terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sermão Pregado na Na Igreja Presbiteriana de Salgueiro em 06/02/11


FP 3.12-14: A soberana vocação:

12 Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.
13 – Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão,
14 – prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
15 – todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá.
16 – todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos!

INTRODUÇÃO - Olhar para frente, deve estar respaudado a conduta cristã...

TEMA - Olhando em Frente

1. O PROCESSO DA VIDA CRISTÃ (12a – Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição;)
A) Ainda não obtemos o obtido
B) “Seu raciocínio é inverso: ‘Admito que também preciso reconhecer que ainda falta muito para que eu chegue ao alvo, mas assemelho-me ao corredor que com concentrados esforços se precipita rumo ao alvo para obter o prêmio da vitória!’
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2. CONQUISTANDO A CONQUISTA (12b mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.)
A) O foco do versículo é que antes de eu conhecer a Cristo, Ele me conheceu;
B) Dificilmente ele lembraria uma imagem que para Paulo na verdade era a imagem apropriada de um “cristão”: a imagem de um desportista no estádio! O próprio Paulo se via nessa imagem. Qualquer interpretação e aproveitamento do presente trecho, portanto, precisa acontecer de tal maneira que essa imagem do cristão fique explícita.
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C) “Essa é a base inabalável e perfeita: ‘Fui agarrado por Cristo Jesus.” Porém, “com base” nesse fato inabalável o incessante movimento de agarrar passa agora pela vida cristã. O que é maravilhoso e admirável para nós que fomos educados nas bases da Reforma: o motivo do movimento aqui não é nossa miséria, nosso anseio, nossa carência em si, mas a magnitude e plenitude do grande interlocutor, ao qual estendemos a mão para agarrá-lo. De forma muito diferente de nossa perspectiva habitual estamos livres do eu e de suas “necessidades”, em incessante movimento, não porque vemos tão claramente o que nos falta, mas porque vemos com amor e gratidão quanto mais ainda há para ser achado e agarrado em Jesus’.
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3. AVANÇANDO PARA O FUTURO (13b esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão,)
A) Não podemos viver mais do passado...
B) O avanço é para as coisas que se projetam para um futuro melhor.

4. O NOSSO ALVO MAIOR É CRISTO JESUS (14 – prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.)

- “É a razão pela qual Paulo não apenas diz que o prêmio da vitória em si atrai o cristão, pois isso novamente poderia ser entendido de forma “legalista”. Atrás do prêmio da “justiça própria” corria também Saulo de Tarso. Por isso Paulo rompe e transcende aqui a figura tomada do esporte, e cria a palavra do prêmio de vitória da vocação celestial. Experimentou – e conhece essa experiência inerente a toda autêntica vida cristã – que a vocação de Deus em Jesus interveio em sua vida, em sua própria corrida tempestiva, dando-lhe o impulso para um movimento completamente diferente do qual tentou apossar-se.
Conseqüentemente, essa ilustração de fato se refere a ambas as coisas: graça soberana e extremo empenho pessoal. É a vontade graciosa de Deus que me “convoca”. O “prêmio da vitória” - é pura dádiva”.
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5. O NOSSO ANDAR DEVE ESTAR RESPAUDADO COM O OBJETIVO OBTIDO (15 – todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. 16 – todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos!)

- “Paulo não teria falado disso com uma observação tão sucinta. A pequena frase também precisa estar conectada com a afirmação precedente. Desde que os filipenses permaneçam como ‘cristãos integrais’ na corrida intensa rumo ao alvo do prêmio da vitória, eles têm a liberdade de organizar a vida eclesial e o comportamento de cada cristão de forma diferente do que Paulo fazia. Devem ter liberdade nisso até que o próprio Deus lhes mostre algo diferente. Mas obviamente não podem recuar novamente diante da construção da igreja que já foi realizada - é preciso segurar com firmeza e unanimidade nestes pontos!”
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CONCLUSÃO - Diante do exposto, precisamos ter em mente que o Reino de Deus é construído de vida no altar de Deus. Diospostos também, a renunciar os valores do velho homem para um revestimento do novo homem criado em Cristo Jesus. O olhar para o Mestre (Jesus) deve ser a meta constante pela qual precisamos a cada dia consquistar...

Rev. Cornélio Gonzaga

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