segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Conheça um pouco sobre Seitas e Heresias

IGREJA EVANGÉLICA BATISTA DE VIRADOURO
Departamento de Educação Cristã
“ESTUDOS SOBRE AS SEITAS HERÉTICAS”
Extraído de http://revistadominical.sites.uol.com.br/
Pr. José Antônio Corrêa

Lição 1 - Doutrinas Teológicas irrefutáveis - Salmo 119.27-40

INTRODUÇÃO: Uma verdade absoluta é uma verdade universal. Por exemplo: a água atinge o seu ponto de ebulição aos 100º C, em qualquer lugar do planeta. Mesmo que alguém não aceite este fato ele continua sendo verdade. Há fatos isolados que só são verdade dentro de determinado contexto. Por exemplo, o fato de alguém se acidentar por ultrapassar a velocidade de 80 Km/h, não nos dá o direito de afirmar que qualquer pessoa no mundo inteiro que ultrapassar esta mesma velocidade, se acidentará. Temos um exemplo bíblico em Atos 5.1-11, quando Ananias e Safira mentiram e morreram, incluindo a morte física. Se dissermos que todo mundo que mentir morrerá fisicamente, seremos contestados, pois, comprovadamente, muitas pessoas já mentiram e não morreram fisicamente.
Uma doutrina teológica irrefutável é aquela que não pode ser contestada, em qualquer parte do mundo onde se creia na revelação bíblica.

I – DOUTRINAS IRREFUTÁVEIS
Não é objetivo desta lição, provar a veracidade das doutrinas aqui expostas, e nem detalhar cada uma delas. Vamos exemplificar com aquelas que são aplicáveis as necessidades de todos. Quando Jesus comissionou a sua Igreja, ordenou que se pregasse a TODA CRIATURA (Mt 28.19), donde se conclui que o Evangelho é universal. Mesmo que as pessoas não creiam ou não o aceite ele continua sendo vital para todos. Eis algumas doutrinas que nenhum cristão verdadeiro pode refutar:
1. Deus o Pai – É o Criador absoluto do universo (Gn Gn 1 e 2; Sl 19.1; Hb 11.3). Se revela de forma incontestável na natureza (Sl 19.1-6; Rm 1.18-21). É eterno e único (Is. 45.21).
2. Deus Filho - Jesus Cristo é o Filho de Deus (Mt 3.17); a expressão exata do Pai (Hb 1.3). É igual ao Pai (Jo. 14.9). O único Mediador entre Deus e os homens (I Tm 2.5).
3. Deus Espírito Santo – Convence o homem do pecado (Jo 16.8), Santifica e dirige a vida do crente. Pode ser ignorado e até extinguido (I Ts 5.19), mas nenhum cristão contesta a sua existência.
4. O pecado – é uma realidade no mundo. Não importa o nome que as pessoas lhe dão, será sempre o pecado. O homem já nasce em pecado (Sl 51.5). Toda a raça humana está contaminada por ele (Rm 5.12) e continuam pecando (Rm. 3.10-20). O pecado é um flagelo diário que pode ser negado, mas seus efeitos devastadores não podem ser evitados no mundo caído.
5. Justificação – Igualmente, a justificação é uma realidade e uma necessidade (Rm. 3.21-24). Por mais que o homem tente ser justo, seus atos o condenarão (Rm. 3.20). Deus é o único que pode justificar o homem. E sempre o fará, por meio de Jesus Cristo. (Rm. 5.1)
6. Regeneração – É uma verdade incontestável. Nenhum cristão verdadeiro pode negar esta verdade ensinada por Jesus Cristo (Jo. 3.1-5); e pelos apóstolos (Tg. 1.18; I Pd. 1.23).

7. Adoção – Somos, depois de salvos e regenerados, feitos filhos de Deus (Jo. 1.12,13). Este é o processo da adoção (Rm. 8.15).

8. A santificação – A santificação também é outra doutrina bíblica que não se pode negar, ainda que alguns, a aumente ou diminuem, ensinando doutrinas de homens. (I Ts. 5.23)

9. Satanás – Existe (Ap. 20.2), tem poder sobre a vida do homem ímpio (Mt. 9.32,33). Age no homem e na natureza (Mc. 5.1-13). Satanás tem seus agentes espirituais, outros espíritos que operam para fazer o mal (Ef. 6.11,12). Sua missão é roubar, matar e destruir (Jo. 10.10) e embora milhares de pessoas tentem negar a sua existência, ele continua sendo o agente principal de todos os flagelos do mundo caído.
10. Bíblia, Palavra de Deus – O livro mais lido, o mais criticado, o mais aceito. A Bíblia é a responsável pelas maiores mudanças benéficas pelas quais a humanidade já passou. É a única escritura divinamente inspirada (II Tm. 3.16). É o único escrito que tem poder transformador. (I Pd. 1.23-25)
11. Salvação – é eterna, se o salvo permanecer até o fim (Mt. 24.13; Hb. 5.9). É oferecida a todos os que creem em Jesus Cristo (Mc. 16.15,16) é gratuita e por meio da fé (Ef. 2.8,9). Jesus Cristo é o único que pode proporcionar esta eterna salvação.
Podemos concluir este primeiro tópico afirmando que estas doutrinas são facilmente entendidas por todos os cristãos, quando ensinadas na sua simplicidade, sem acréscimos, sem complicações e sem abstenções. Qualquer cristão sincero não negará a veracidade delas.

II – OBJETIVOS PRIMORDIAIS PARA O CRISTÃO
Ao analisarmos as palavras do Senhor Jesus em Lucas 9.62: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás, é apto para o reino de Deus”, podemos afirmar que existem alvos a serem alcançados pelos cristãos e desta forma, precisam imbuir-se de todas
as suas forças no intuito de atingi-los. O problema é que aqueles que desviam seus interesses para outros objetivos, como veremos nas próximas lições, estão perdendo a sua aptidão para entrar no Reino de Deus.
O apóstolo Paulo inspirado pelo Espírito Santo escreveu: “Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. (Fp 3.14) Irmãos, existe uma “vocação soberana”, ou seja, um objetivo primordial, e é evidente que o inimigo fará de tudo para desviar o cristão deste alvo. Vejamos outros textos que reforçam este ensino:
- Mas deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor (2Cor 8.5);
- Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça. (Mt 6.33);
- Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida. (2Tm 2.4);
- Deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência a carreira que nos está proposta, (Hb 12.2);
- E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência, e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade, e à piedade, o amor fraternal, e ao amor fraternal, a caridade. (2 Pd 1.5-7);
- Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição, porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. (2Pd 1.10).
Vimos que Deus deixou para o cristão ensinos teológicos irrefutáveis e primordiais, os quais devem ser absorvidos por todos. O desvio destes ensinos, é a causa básica do fracasso de muitos. Ao prosseguirmos com o estudo das próximas lições, perceberemos que a causa do acentuado aumento de heresias e desvios teológicos, está relacionada com o desprezo aos ensinos fundamentais e ao apego aos ensinos secundários, fazendo o cristão perder de vista o alvo.

CONCLUSÃO: Os cristão devem estar atentos para que em tempo algum sejam apanhados de surpresa. Desviar-se do alvo é o mesmo que errar o caminho. Não nos deixemos enganar com doutrinas variadas, esquecendo-nos das verdades que nos levarão inevitavelmente ao reino celestial.

Lição 2 - Tendências doutrinárias - II Pedro 2.1,2; II Timóteo 4.1-5

INTRODUÇÃO: De acordo com a Enciclopédia Histórico – Teológica da Igreja Cristã, “seita” vem do latim, secta, termo derivado do particípio passado de secare (cortar, separar) ou de sequi (seguir), e tem o sentido de partido, escola, facção (...) W. Martin, fundador do Instituto Cristão de Pesquisas, define seita como: “Um grupo de indivíduos reunidos em torno de uma interpretação errônea da Bíblia, feita por uma ou mais pessoas”. Sempre foi uma tarefa muito difícil, combater as seitas que existem por aí. Mas esta dificuldade multiplica-se quando se trata de denunciar os desvios doutrinários que ora se observa no próprio meio evangélico. São muitas as causas desencadeadoras destas tendências doutrinas, daí a necessidade de um estudo mais apurado afim de que sejam detectadas e devidamente combatidas.

I – SUAS CAUSAS
Antes de tudo é preciso saber que estes acontecimentos são proféticos. “...haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras.” (II Pd. 2.1) Enumeraremos as causas principais destes desvios doutrinários: 1. Ação diabólica – “... Nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios”. (II Tm 4.1a) A ação do diabo é sempre no sentido de enganar, de cegar (II Cor. 4.4); de roubar o ensino verdadeiro do coração do ouvinte (Mt 13.19); de semear aquilo que é contrário a obra de Deus (Mt 13.24,25).
2. Descuido da Igreja – “Além das cousas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas.” (II Cor. 11.28) Enquanto “as virgens dormem” (Mt 13.25; 25.5), o inimigo aproveita para semear o joio, ou seja, algo muito parecido com a verdade, mas é mentira. Doutrinas que parecem ser bíblicas, mas são, na verdade, doutrinas de demônios. Este descuido inicia com o ministério que parece não ter noção do verdadeiro valor do rebanho de Deus (I Pd 1.18,19), e também, parece ter perdido a consciência da responsabilidade que lhe pesa sobre os ombros (At. 20.28,31). Segue ainda, o descaso com a Palavra de Deus e com a oração (At. 6.4; Ef. 6.17,18); com o treinamento de novos obreiros (II Tm. 2.1,2); com os “milagres” (Mt. 24.24) e com a doutrina. (I Tm. 4.16)
3. Desprezo da Hermenêutica - Quase todas as heresias e desvios doutrinários pretendem se fundamentar em textos obscuros e de difícil interpretação. (II Pd 3.16) Como pudemos ver na primeira lição, existem as doutrinas fundamentais, que Deus deixou para nós, e são de fácil entendimento até mesmo por irmãos mais leigos (Mt. 11.25). No entanto, aqueles que querem ser “profundos” no conhecimento, e pretendem desvendar os mistérios ocultos na Bíblia (Dt. 29.29) que nem os grandes eruditos conseguiram desvendar, acabam por inventar doutrinas tendenciosas. A hermenêutica é a arte de interpretação. Ela nos ensina a interpretar a Bíblia dentro do seu contexto e depois aplicar à nossa realidade. Alguns partem da sua própria experiência e depois procuram na
Bíblia textos que o confirmem. O apóstolo Pedro nos adverte quanto a isso, dizendo que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação (II Pd. 1.20,21).
4. Falta de maturidade espiritual – “Para que não mais sejamos como meninos” (Ef. 4.14a). As características principais de uma criança são: Apego às cousas que lhe causam admiração, curiosidade, irresponsabilidade e dependência. Estes cristãos infantis se deixam levar por todo movimento que surge de repente e que não passa de invenção de homens astuciosos que induzem ao erro. (Ef. 4.14). A recomendação bíblica é para que segundo a verdade cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo. (Ef. 4.15)

5. Apostasia – “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé”. (I Tm 3.1a). A palavra apostasia significa deserção da fé; mudança de crença, partido ou opinião. Nunca si viu tanta apostasia como nos nossos dias. O inimigo tem usado todas as formas para enlaçar, tanto pagãos, como cristãos. Exemplos: Seitas heréticas, organizações duvidosas, como é o caso da Maçonaria, movimentos diabólicos, como o Ecumenismo e a Nova Era. Nesta investida passou a atuar em nosso meio levando muitos a apostatar da fé. (II Ts 2.3; Jd. 18).
6. Aversão à verdade – “Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina... e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.” (II Tm 4.3,4). Este texto bíblico tem se cumprido literalmente em nossos dias. Muitos não suportam uma pregação ou estudo bíblico autênticos. Se irritam quando ouvem um doutrinador coerente com as escrituras, dizem que seus ensinos são costumes e tradições de homens e chamam-no de radical, recusando-se assim a “dar ouvidos à verdade.” Mas o apóstolo diz ainda que tais pessoas depois de recusar a Palavra Santa de Deus, agravarão o seu estado pecaminoso, “entregando-se às fábulas”. A palavra fábula significa: Ficção, mentira, invenção, fingimento, etc. As tendências doutrinárias, são fábulas, produto da mente carnal de homens arrogantes que mantém a forma de piedade (II Tm 3.1-5), a fim de dominar os seus seguidores.
7. Homens gananciosos – “... apegado à Palavra fiel que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder, assim para exortar pelo reto ensino como para conhecer os que contradizem... É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância.” (Tt. 1.9,10). A ganância, o amor ao dinheiro, o desejo pela fama e pela glória terrena, tem levado muitos a criarem seu próprio ministério. Exemplos de ministérios independentes: Evangelho da Saúde, Teologia da Fé, Avivamento da Verdade, Palavra da Fé, etc. A partir daí fica mais fácil o surgimento de doutrinas heréticas porque estes fundadores de ministérios não sofrem qualquer tipo de questionamento. Eles são tidos pelos seus seguidores como “Super Crentes”, que tiveram visões especiais de Deus e, supostamente, conseguem grandes revelações bíblicas que nem mesmo os grandes eruditos conseguiram ter. (II Cor. 11.13-15) O objetivo destes “mestres” é arrastar após si o maior número de discípulos, sempre visando lucro financeiro. (At. 20.29,30; 33-35).

II – SUAS CONSEQUÊNCIAS
O Pr. Paulo Romeiro, diretor do Instituto Cristão de Pesquisas (ICP), em São Paulo, fala dessas doutrinas como “doutrinas tóxicas”, e diz que elas precisam ser detectadas, pois a Palavra de Deus não pode ter a menor mistura. O apóstolo Pedro exorta os crentes a recordarem das palavras dos profetas (Antigo Testamento) e dos apóstolos (Novo Testamento) (II Pd 3.2), pois a maioria dos cristãos precisam mais de ser lembrados do que informados. Eis as principais consequências destas tendências doutrinárias:
1. Desvio do alvo – O cristianismo difere das religiões e movimentos que enchem o mundo. Quando alcança o homem, imediatamente lhe propões uma carreira (Hb 12.1b), e a partir daí, este homem deverá empenhar-se com todas as suas forças, em alcançar o alvo que o espera no fim da carreira. (Fp. 3.8-14) O papel principal de Satanás é fazer o crente desviar-se do alvo. Para isso ele tem dado entretenimentos para os crentes imaturos. “crianças” em Cristo (Hb. 5.12-14). Todos estes movimentos e falsos avivamentos, são na verdade entretenimentos, para onde os crentes imaturos correm aos montões para se divertirem passando o tempo e para se deslumbrar com os “sinais” e “maravilhas”. Esta atitude é totalmente contrária aos ensinos bíblicos de Gênesis a Apocalipse.
2. Divisões – Cada dia que passa, surge mais um ministério independente. Disfarçadamente é mais uma divisão. Normalmente estes movimentos vão surgindo e arrastando crentes de denominações já bem estruturadas. (At. 20.30) Isto porque estes enganadores (Tt. 1.10,11;16), nunca se preocupam em evangelizar os incrédulos e fazer novos discípulos. Eles agem sempre apoiados na pretensiosa justificativa de que a Igreja está toda errada e Deus os levantou para restaurá-la.
3. Escândalos – O “espírito do erro” (I Jo. 4.6) que opera leva estes inovadores a inventarem toda espécie de esquisitices, tais como: Rodopios, danças indígenas, gritos e sons imitando animais, gargalhadas assustadoras, gestos frenéticos, que fazem os crentes sinceros e os que não conhecem o evangelho escandalizarem.
4. Morte espiritual – Satanás veio para roubar, matar e destruir (Jo 10.10) Primeiro ele rouba do coração do crente desprecavido a verdade semeada (Mc. 4.15), depois, por meio destes movimentos heréticos, sufoca o crente com “ervas daninhas” (Mc. 4.19) por fim, para destrui-lo, envenena-o com “doutrinas tóxicas” (II Pd 2.1-3), visto que estes desvios doutrinários muitas vezes não permitem ao crente enganado retornar à verdade. Pois cria-se resistência à verdade salvadora. (II Tm 2.25,26).

III – SUA FORMA DE COMBATE
É imprescindível que o cristão queira receber de Deus a verdade, do contrário ele nunca a alcançará (II Tm 3.7). Somente a um coração sincero Deus revelará a sua Palavra. Se quisermos ver a Igreja livre destas doutrinas tendenciosas, teremos que combater da seguinte forma:
1. Pela obediência incondicional e irrestrita a Palavra de Deus;
2. Examinando-a com um coração sincero (Mt. 22.29; Cl 3.16);
3. Ouvindo-a com atenção e reverência (Ap. 1.3);
4. Esforçando-se para entendê-la (Mt. 13.13,16; 19; 51);
5. Praticando-a (Mt. 7.24-27; 13.23; Tg 1.22-24);
6. Submetendo-se ao Espírito Santo, o único interprete infalível da Palavra de Deus (I Cor. 2.10):
a) Ele opera pela Palavra (Jo 16.13);
b) Ele maneja a Palavra (Ef. 6.17);
c) Ele inspira a Palavra (I Pd. 1.21);
d) Ele interpreta a Palavra (I Pd. 1.20).
CONCLUSÃO: Vimos nesta lição que é perigoso para aqueles que se entregam a todo vento de doutrinas e movimentos. O conselho bíblico nesta hora é para que não nos removamos facilmente da nossa posição em Cristo. É o momento de resgatarmos o prazer pela leitura bíblica e pela oração sincera, a fim de aguardarmos de pé a vinda de Jesus Cristo. As lições seguintes mostrarão as doutrinas heréticas principais que têm conturbado a Igreja de Deus e arrastado para o abismo os que a elas se entregam.
Lição 3 – Doutrinas do Modismo Pentecostal - I Timóteo 6.3-12
INTRODUÇÃO: O pentecostalismo era até a alguns anos atrás considerado a minoria evangélica e hoje já alcança a cifra espantosa de 65% dos evangélicos no Brasil, de acordo com o Instituto Cristão de Pesquisa (ICP). Há um pentecostalismo genuíno, graças a Deus. Mas há também um doentio, não se pode negar. O objetivo desta lição é analisar estes ensinos estranhos e dar o devido combate, aplicando o antídoto certo que é a Palavra de Deus.

I – PENTECOSTALISMO DOENTIO
O Mensageiro da Paz de setembro/97, publicou o seguinte artigo: “Todas essas técnicas importadas da outra América são erroneamente interpretadas como sendo sinônimo de avivamento, poder e autoridade de Deus, deixando uma herança negativa e satânica para os jovens brasileiros, que representam a continuidade da direção da Igreja, no Brasil... Essa prática satânica representa a irreverência praticada contra Deus e sua santa Palavra, coisas estranhas que não tem fundamento bíblico”. Estes movimentos estranhos, nos legaram danças frenéticas, aplausos fora de propósito, gritos e movimentos estranhos com o corpo durante os cultos. São modelos copiados dos estádios de futebol, dos salões de dança e dos auditórios de apresentações artísticas. Parece que o único objetivo destes movimentos é a satisfação carnal, prova disto é que os que se entregam a este tipo de prazer são os que menos frequentam escolas bíblicas, cultos de ensino e de oração. Este “modismo pentecostal” trouxe para as nossas reuniões:
1. Inovações – Uma boa parte da igreja evangélica no Brasil é marcada por uma avidez de novidades e aversão pela verdade (II Tm 4.3,4). São como crianças que se encantam com qualquer novidade e nunca se importam em analisar nada. A vida cristã consiste em uma simples brincadeira. (Ef 4.14,15)
2. Artificialismo – Nunca se viu tantas pessoas que se dizem cristãs mas vivem de modo pior que os incrédulos. Isto se deve a esta forma artificial de ser cristão. O pentecostalismo doentio trouxe em seu bojo, promessas de “bênçãos”, “bem estar” e “vitórias” desvinculadas da responsabilidade perante a Palavra de Deus. Tais “cristãos” lotam os templos, mas há pouca conversão genuína e quase nenhuma santificação.
3. Culto a Personalidade – Também a exaltação do ser humano é evidente (Rm 1.25). Pregadores, cantores, jogadores, etc., são venerados pelos cristãos. Nos shows “evangélicos”, os jovens pulam, assobiam, gritam freneticamente, tudo em nome de um cristianismo ofuscado pelo desrespeito a Deus. (2 Tm 3.4)
5. Batalha espiritual – Invocação de entidades do candomblé, crentes possessos (?), espíritos territoriais, são alguns dos terríveis erros cometidos pelos pregadores destes movimentos. São ensinos antibíblicos. (I Cor 6.19; I Jo 4.4; 5.18)
6. Cura interior – Saindo do espírito, infiltraram-se no mundo da mente. Deixando o poder transformador da Palavra de Deus, passaram a aplicar indução psicológica, lavagem cerebral, psicanálise, meditação, etc. (2 Tm 3.8).

II – TEOLOGIA DA PROSPERIDADE
1. Pobreza é pecado – Eles dizem: “Não só a preocupação é pecado, mas também ser pobre é pecado, porque a promessa de Deus é a prosperidade. A prosperidade financeira é uma das marcas da fidelidade de um cristão a Deus”. “Deus quer que seus filhos usem a melhor roupa. Ele quer que eles dirijam os melhores carros e quer que eles tenham o melhor de tudo...” (Kenneth Hagin, New Thresholds of. Faith, 1985, p. 55). “João 19 nos diz que Jesus usava roupas de griffe...” (John Avanzini).
A Palavra de Deus nos ensina o seguinte:
- Nunca deixará de haver pobres na terra (Dt 15.11);
- Os pobres sempre os tendes convosco (Mc 14.7);
- Outros textos (I Cor. 11.22; Gl 2.10);
- Jesus e seus pais eram pobres: Seu berço era uma manjedoura (Lc. 2.7); Seus pais deram a oferta do pobre (Lv 12.8; Lc 2.24); Não tinha nem onde reclinar a cabeça (Lc 9.58); Quando precisou de uma moeda, teve de toma-la emprestada (Mc 12.14-16). Nunca andou de carruagem, o cadilak da época, andava de pé ou de jumento emprestado (Mc. 11.1-6).
- Advertência de Deus para os ricos e para os que desejam riquezas: (Lc 6.24; Mt 6.19-21; Mc 10.25; I Tm 6.7-11; 17-19).
2. Doença é pecado – Segundo os pregadores deste movimento a maneira de um cristão morrer depende de sua fé e estabelece que o mínimo de vida de um cristão são setenta anos: “O mínimo que você deveria viver são setenta anos. Você deveria ir até aos cento e vinte anos. É o que a Bíblia declara”. Quanto à doença o cristão só vive doente se quiser: “O propósito de Deus para cada crente é que viva completamente livre de enfermidades ou dores. Fica a seu critério se quer viver assim ou não. Assim é que quando o crente se mantém sofrendo com dores físicas, não tem ninguém a culpar, senão a si mesmo”. A Bíblia ensina que muitos personagens bíblicos tiveram fé, embora fossem pessoas doentes. É o caso de Eliseu, Lázaro, Dorcas, Paulo, Timóteo, Epafrodito (2 Rs 13.14; João 11.2; At 9.36,37; Gl 4.13-15; 1Tm 5.23; Fp 2.25-30). Nem sempre a doença é consequência de pecado. (Jo 9.1-3). Podemos ser provados por meio das enfermidades. (Jó 2.7; Tg 5.11)
3. Engodo – Na verdade quem está ficando rico são os pregadores deste movimento. Eles dizem: “Se você quer um carro novo, por que você não dá o seu e fica esperando o novo carro chegar?” Usando o texto de Mc 10.30, dizem: “Se Deus fosse contra riquezas, Jesus não prometeria abençoar 100 vezes tanto...” E ainda declaram mais: “Dá US$ 10,00 e receberás US$ 1.000,00; dá US$ 1.000,00 e receberás US$ 100.000,00”.

PRIMEIRO - A ênfase de Mc 10.30 é que o cristão deve crucificar seu egoísmo quando no serviço de Deus;

SEGUNDO - O texto de Mc 10.30 registra não só cem vezes em casa, campos, etc., mas também “com perseguições”. Só que os pregadores da Teologia da Prosperidade omitem essa particularidade porque perseguições não interessa aos seus seguidores.
TERCEIRO - Se o retorno funciona por que os pregadores da (TP) não enviam a cada membro da sua igreja, R$ 100,00 a fim de obter milhões de reais de retorno?
4. Indulgência evangélica – A pior violação na prática de levantamento de fundos acontece quando o ministério sugere às pessoas que elas somente terão suas orações respondidas se forem obedientes. Naturalmente que o ministério define “obedecer” como contribuir financeiramente. Esta prática tem criado um tipo de “indulgência evangélica", através da qual uma pessoa bem-intencionada, mas sem a devida instrução bíblica, tenta comprar o favor de Deus. A Bíblia ensina que a contribuição é um ato voluntário, expressado pelo coração (II Cor 9.7).

III – TOLOGIA DA CONFISSÃO POSITIVA
Kenyon, o verdadeiro pai da confissão positiva nasceu no Condado de Saratoga, Nova York, Estados Unidos, em 1867. Foi influenciado por Cherles Emerson, membro da Ciência Cristã. Faleceu em 1948. Kenneth Hagin, nascido em Mckinney, no Estado do Texas, Estados Unidos, no dia 20 de agosto de 1917. Teve uma infância difícil. Após sua conversão, tornou-se o maior divulgador deste movimento. “A expressão ‘confissão positiva’ se refere literalmente a trazer à existência o que declaramos com nossa boca, uma vez que a fé é um confissão”. “A confissão positiva tem suas origens numa antiga heresia conhecida como gnosticismo. Esta palavra vem do vocábulo grego gnosis, que significa “conhecimento”. “Para eles, o pecado habitava somente na carne, tornando-a totalmente má. O corpo podia fazer tudo que lhe agradasse, vivendo nos prazeres da carne. O espírito continuava puro”. (Paulo Romeiro, Super Crentes, pg. 6) Eis alguns de seus ensinos:
1. Em busca do poder terreno – “Povo de Deus declare isso!” Frases como: “O Brasil é do Senhor Jesus” Povo de Deus declare isso!”, mostra bem aonde os seguidores da doutrina, pretende chegar. É a teologia do domínio. Os cristãos devem ocupar os melhores cargos, possuir as melhores casas, dirigir os melhores carros. Eles esqueceram que a nossa luta não é carnal (Ef 6.12) e que a nossa pátria está nos céus (Fp 3.20).
2. “Eu exijo”; “Eu determino”; “Eu decreto”; “Eu declaro”. Os líderes deste movimento afirmam que o crente não deve pedir. “Devem exigir de Deus os seus direitos” - R.R.Soares, em seu livro, O Direito de Desfrutar Saúde, declara: “Usar a frase ‘se for a tua vontade’ em oração pode parecer espiritual, e demonstrar atitude piedosa de quem é submisso à vontade do Senhor, mas além de não adiantar nada, destrói a própria oração”. Ele aconselha: “Nunca ore dizendo: Faça-se a tua vontade”. Este ensino contradiz os seguintes textos: Jo 4.34; 5.30; 6.38; 7.17; Mt 6.10, etc.) Paul Yonggi Cho, no seu livro, Quarta Dimensão, diz: “Depois que aprendi a especificar os meus pedidos, eu não tive medo de Deus errar na entrega”. A Bíblia diz o seguinte:
- É Deus quem ensina ao homem o conhecimento. Portanto, não necessita de ser ensinado (Sl. 94.10);
- O Senhor é onisciente. Entende os nossos pensamentos, conhece os nossos caminhos, conhece as nossas palavras antes de serem pronunciadas (Sl 139.1-5);
- Deus sabe do que necessitamos antes que o peçamos (Mt 6.8). Kenneth Hagin chega a afirmar que nunca encontrou na Bíblia um não de Deus. Veja Dt 3.23-29; 2Cor 12.7. Veja também o conselho de Tiago 4.13-16.
3. Confissão negativa produz enfermidades. Exemplos de pessoas que falaram negativamente e mesmo assim tiveram respostas positivas (Gn 42.36; I Sm 27.1; Dn 3.17,18; Mc 9.23,24).

IV – OUTRAS ESQUISITICES
No meio de tanta confusão doutrinária e ensinos heréticos, presenciamos muitos “milagres” estranhos que merecem maior atenção.
1. “Cair no poder” – Pessoas se levantam de seus lugares, rodopiam com os braços erguidos horizontalmente movimentando-os numa semelhança dos anjos voando. Depois caem desacordados. Alguém corre e cobre com lençol aquela irmã que está em desalinho. Pregadores que se dizem dotados dessa nova “unção”, sopram profundamente em microfones, para condicionar as pessoas a caírem “no poder.” Quando tal queda não se manifesta, esses pregadores jogam seus paletós sobre os ouvintes e quando ainda assim não funciona a queda coletiva, existe o empurrão na testa, recurso final para que proporcione a queda. A Bíblia ensina que certos homens de Deus passaram pôr experiências notáveis de cair realmente sob o poder de Deus. É o caso de Ezequiel (Ez 1.28; 3.23; 43.3); Daniel (Dn 8.18; 10.9); Pedro (At 10.10-16); Paulo (2 Cor 12.1-4); João (Ap 1.10). Quase sempre caiam para frente, de joelhos, em adoração. Não eram induzidos a cair, não havia ninguém por perto para segura-los e havia relato daquilo que observavam durante a experiência. Hoje, ninguém sabe dizer o que houve realmente nesse intervalo que se mantiveram desacordados ou arrebatados.
2. Dentes de ouro – A primeira ocorrência desta natureza foi numa sessão de umbanda, com uma mãe de santo. O “culto do garimpo” é chamado assim pôr se ver pessoas com pequenos espelhos dentários examinando as bocas dos que dizerem ter recebido essa bênção atribuída como milagre de Deus. - Deus é o criador de todas as coisas Nunca remendou nada (Gn 1 e 2);
- Jesus Cristo deu ao homem da mão ressequida uma mão igual à outra e não uma de metal, porque isto diminuiria o seu poder criador. (Mt 12.10,13);
- O único milagre em que aparece metal na boca, é o da moeda com a qual Jesus pagou seu imposto e o de Pedro. A boca era de um peixe e a moeda era de prata. (Mt 17.24-27).
3. Unção do riso ou gargalhada santa – Essa é uma inovação canadence, iniciada em 1993, com Rodney, alinhado com Hagin. É conhecida também como unção do riso ou unção de Isaque. Não tem nenhum apoio bíblico, é apenas um fato isolado.
4. Emagrecimento instantâneo – Este modismo só vem confirmar o quanto as pessoas tem se desviado dos objetivos do Espírito para servir o exterior, a carne.
5. “Tá amarrado” – A autoridade dada pôr Jesus aos crentes é no sentido de expulsar os demônios e não de amarra-los (Mt 17.21; At 16.16-18). Todo milagre precisa: Glorificar a Deus; estar de acordo com a Bíblia a doutrina ligada ao milagre; levar alguém a ter um encontro real com Jesus; passar pela prova de Mateus 7.22,23.

CONCLUSÃO: Nas palavras do Pr. Natanael Rinaldi, pesquisador do Instituto Cristão de Pesquisa (ICP), estas mudanças doutrinárias causam insegurança entre os crentes. Como é que os crentes vão saber se as coisas novas que estão sendo hoje ensinadas serão verdade amanhã? Não parecem antes ser modismo que surgem e posteriormente desaparecem? Em Hebreus 13.9, se recomenda a não nos envolvermos com doutrinas estranhas, resultantes de ensinos de homens que torcem as Escrituras (2 Pd 3.16).
Lição 4 – Doutrinas de Maldição de Família - Gálatas 3.8-14

INTRODUÇÃO: O assunto em pauta movimenta multidões que têm sido induzidas a crer na maldição de família, que é apenas uma das muitas teologias que são divulgadas hoje nos diversos seguimentos da Igreja evangélica. Pretendemos mostrar à luz das
escrituras sagradas o erro em que estão incorrendo os seguidores de tal ensino e alertar para a necessidade do estudo criterioso da Bíblia, o que evitará que muitos abandonem a fé verdadeira e se enveredem por caminhos confusos.

I - TEORIA – A NOVA TEOLOGIA DA MALDIÇÃO DE FAMÍLIA
1. As heranças espirituais são transmitidas. Este ensino diz que muitos problemas que o cristão enfrenta, sem obter soluções adequadas, são devidos a uma maldição que acompanha a família por causa de práticas abomináveis a Deus, como idolatria, feitiçaria, pacto satânico, etc. realizadas por algum antepassado. Portanto, é necessário descobrir dentro da árvore genealógica o antepassado que tinha determinado o problema. Existe um espírito (demônio) que acompanha a família geração após geração trazendo desgraças como doenças, adultério, crimes, prostituição, pobreza, morte, etc.
2. Refutação com base bíblica. O que a Bíblia ensina sobre a maldição de família: Os textos sagrados que se referem à maldição Êx 20.5; Lv 26.39; Nm 14.18; Dt 30.19, dizem respeito àqueles que não desfrutam de comunhão com Deus. As referências bíblicas usadas para compor tal teoria nada tem a ver com levar o pecado de seus antepassados e sim com o efeito do pecado sobre aqueles que aborrecem a Deus. O Senhor não aborrece o filho do idólatra apenas por ser seu filho e sim pôr praticar o pecado do pai. Como a salvação não é hereditária, a maldição também não o é. “Se o não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei sobre vós a maldição e amaldiçoarei as vossas bênçãos; já as tenho amaldiçoado, porque vós não propondes isso no coração”. MI 2.2 e Pv 3.33.

II – TEORIA – O SIGNIFICADO DE BÊNÇÃO
1. Nossas palavras tem poder de criar situações favoráveis. Segundo os pregadores dessa teologia, se declararmos a benção de um bom emprego, uma boa casa, uma saúde de ferro, um bom carro, a conta bancária bem abastecida, veremos isso acontecer.
2. Refutação com base bíblica - Benção é estar em comunhão com Deus. Abençoar alguém é restaurar esta pessoa da posição de exilado, para a de filho de Deus. Pregar a palavra ao perdido levando-o a experimentar o perdão de Deus. Abençoar é socorrer os irmãos nas suas dificuldades. João diz: “Filhinhos, não amemos de palavras, nem de língua, mas de fato e de verdade.” I Jo 3.18. Tiago também discorda do ensino de que apenas dizer coisas positivas faça que as pessoas sejam abençoadas: “Se um irmão ou irmã estiverem carecidos de roupa, e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser Ide em paz, aquecei-vos, e fartai-vos, sem, contudo, lhes dardes o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?” Tg 2:15,16.



III - TEORIA - O SIGNIFICADO DE MALDIÇÃO
1. Maldições hereditárias. Palavras negativas que pronunciamos contra alguém. “Espíritos” que acompanham nossa famílias e objetos de nossos antepassados que temos em casa trazendo todo tipo de desgraça. Ex.: Jorge Linhares ensina que: “Maldição é a autorização dada ao diabo por alguém que exerce autoridade sobre outrem, para causar dano à vida do amaldiçoado... A maldição é a prova mais contundente do poder que tem as palavras.” Robson Rodovalho, diz: que maldição são espíritos que visitam as famílias trazendo morte prematura, adultério, abuso sexual, violência, enfermidade, etc. Devemos até fazer árvore genealógica: “Como dissemos antes, herdamos e possuímos a herança genética de até dez gerações... Temos que até interceder, pedir perdão por pecados que aqueles antepassados tiveram, e quebrar os pactos que fizeram.”

2. Refutação com base bíblica - A Bíblia contesta estas teorias. Se existem problemas em nossa família, precisamos discernir se são de ordem física (doença), emocional ou espiritual (pecado). Se estes problemas se relacionam ao pecado e ao afastamento de Deus, é necessário o arrependimento e o abandono do pecado. Veja ls 59-2,12; Jr 5:25; Ez 18:2-4,24; Pv 28:13. Biblicamente, poderíamos dizer que a origem de toda a maldição reside no pecado. Maldição é uma sentença que vem da desobediência a Deus Gn 3:19: Rm 5-12. Maldição é estar longe de Deus, separado do Criador Ex. 34: l -10; Dt 27 e 28; ls 28:7-13; 29:1 10; Jr 7:1-15; MI 1:8-14. Não temos que ficar lembrando do passado, pois a Bíblia diz que somos novas criaturas: “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas (II Co 5:17). As coisas do passado não podem nos separar do amor de Deus, pois Ele não lembra mais dos nossos pecados. Foram todos apagados pelo sangue do Cordeiro; foram lançados no fundo do mar. Is 43:25; Ap. 12:11; 7:14; 5:1; Mq 7:19. A responsabilidade é individual e cada um tem que tomar a decisão de resolvê-la com a ajuda de Deus. O ensino bíblico é que eu sou responsável pelos meus próprios pecados, não existe uma transmissão genética de demônios. Dt 24-16; GI 6:7; Ez 14:12-14; Ez 18:1-4; Rm 5.-12. A única forma pela qual posso afastar a maldição de minha família é levando todos a aceitar as boas novas de salvação. Rm 8:1; CI 3-25; Dt 24:16; Nm 23:23; SI 91:9,10.

CONCLUSÃO: Muitos cristãos passaram a pensar que as dificuldades que enfrentam na área emocional, nas tentações ligadas ao sexo, alcoolismo, dinheiro, depressão, doenças ou qualquer outra situação adversa são resultado dos pecados dos antepassados que hoje estão afetando a sua vida. Cristo se fez maldição por nós e os efeitos espirituais da rebelião e ódio contra Deus foram totalmente quebrados Jo 8:32,36, Rm 8-33-39; l Jo 2:1,2; 3:8, e o sangue de Jesus é suficiente para libertação total. Não temos que quebrar mais nenhuma maldição Hb 7:25; l Jo 1:7,9; Ap. 1:5.
Lição 5 – Doutrinas da Renovação Carismática - Atos 2. 37-43

INTRODUÇÃO: O que as igrejas evangélicas pentecostais possuem de tão interessante que esta levando multidões para o seu meio em proporções e percentuais tão altos, que as demais religiões ficam terrivelmente preocupadas? A maneira de cultuar? O jeito de
orar? A Igreja católica que estava perdendo os seus fiéis para uma religião que há muitos anos combatia, criou um departamento chamado Renovação Católica Carismática (RCC). E por incrível que pareça, as suas reuniões se assemelharam em muito com o culto evangélico, com bastante corinhos, orações, palmas, coreografias com muita participação popular. Seria uma medíocre imitação? Ou Deus os levou a cultuar assim? Entretanto, existem diferenças entre o ritual deles e o nosso culto, as quais iremos descobrir com a continuação do estudo desta lição.

I - O QUE MUDOU COM A RENOVAÇÃO CARISMÁTICA
Em 1966 na cidade de Pittsburgh, Pensilvânia, Estados Unidos, dois professores leigos de teologia de nomes Ralph Kefer e Bil Storey, descobriram através da leitura de dois livros pentecostais “A Cruz e o Punhal” de David Wilkerson e “Eles falaram novas línguas” de John Sherril, que existia um batismo diferente o qual eles não haviam experimentado, que era o batismo com o Espirito Santo. Assim começou a renovação católica carismática. No começo parecia que finalmente uma renovação espiritual iria começar na Igreja Católica. Estava indo tudo muito bem, as pessoas começaram a buscar o Espirito Santo, Jesus começou ser o centro das atenções, até que, a hierarquia católica começou a dar algumas diretrizes ao movimento para que se tornasse mais “católico”. Hoje a renovação católica carismática já tem suas doutrina definidas, nos tópicos a seguir veremos o que mudou com a Renovação Católica carismática.

a) A maneira de cultuar. Na Renovação Católica Carismática, a velha e cansativa liturgia da igreja Romano é substituída por uma “nova forma de cultuar” com bastante corinhos, orações, palmas e com muita participação popular. Esta nova forma de cultuar, os evangélicos já usam só no Brasil há 100 anos, antes éramos perseguidos por realizar cultos barulhentos e alegres, cansaram de nos taxarem de fanáticos barulhentos, agora esta “Nova forma de Cultuar” dos Carismáticos, é a vedete da mídia.
b) A linguagem e a aparência. Com a Renovação carismática, mudam a linguagem dos Sacerdotes Romanos, sem muito formalismo e com mais simplicidade. Exemplos: “Deus é dez” “Amém Jesus”. Os novos padres que são de boa aparência, jovens, entre eles alguns são atletas, halterofilistas, surfistas, jogadores de futebol, cantores, artistas, empresários e etc. trabalham com a ideia de restaurar o orgulho católico, tendo como objetivo maior o ECUMENISMO, e para que este objetivo seja alcançado, teve-se em mente atingir de modo específico os evangélicos pentecostais, que demonstram ser os mais arredios contra a pretensão de promover o ecumenismo, proposto pelo Concílio Vaticano II. A Renovação carismática tem como objetivo também segurar o católico dentro da sua própria Igreja e restaurar suas práticas e crendices, uma vez que estavam perdendo os seus fiéis para as igrejas evangélicas.
c) Os hinos. “As musicas caretas dos crentes”, muitas delas já em desuso em nossas igrejas, tornaram-se sucessos repentinos na Renovação Católica carismática, principalmente porque a mídia em especial a TV, dão condições de uma rápida expansão. Existe um ponto positivo em toda esta imitação aos evangélicos, principalmente em se tratando de hinos e corinhos, isto porque os nossos hinos em sua maioria são Cristocêntricos, e uma vez cantada pela Igreja católica , pelo menos neste sentido, a mariolatria é derrotada, e as pessoas começam a dirigir-se mais a Jesus, mesmo que seja através do entoar de um hino.

II - O QUE NÃO MUDOU COM A RENOVAÇÃO CARISMÁTICA
Amados não devemos nos enganar com as aparências, a parte externa da Renovação Carismática mudou, entretanto o mais importante continua sem qualquer alteração. Iremos estudar nos tópicos a seguir o que deveria mudar e não mudou na RCC.
a) A idolatria. Ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6:24); há um só Senhor (I Co 8:5-6); há um só Salvador (At: 4:12); há um só Mediador (I Tm 2:5); e este chama-se Jesus Cristo. Toda a glória deve ser dada única e exclusivamente a ele, o que passa disso é Idolatria. Os Católicos Carismáticos parecem não saber disso e são adeptos do Mariocentrismo, ou seja, têm Maria como centro de sua fé, como mediadora, consoladora, intercessora. Veja como é uma missa dirigida pelo tão conhecido padre Marcelo Rossi, um dos mais admirados Padres da nova safra da RCC, e um dos principais defensores da devoção a Maria, o qual escreveu alguns livros com este objetivo, tal como o intitulado “Aprendendo a dizer sim com Maria “Editora Vozes. No supracitado livro vemos o cúmulo da idolatria concentrada no nome de uma mulher, que sem sombra de dúvidas, merece honra por ter sido a genitora de nosso Senhor Jesus Cristo, mas longe dela usurpar uma gloria que pertence somente a Deus, na pessoa do Pai , do Filho e do Espirito Santo. Ao iniciar sua missa de libertação no Santuário do Terço Benzentino o Padre Marcelo Rossi veem benzendo as pessoas e a sua frente carrega-se a imagem da Senhora Aparecida do Brasil ,e uma grande cruz com a imagem de Cristo.
b) A Vida das Pessoas. Agora chegamos ao ponto mais importante desta lição, conhecer a arvore pelo seu fruto, ou seja, saber se é correto dizer que o texto de Joel 2:28-29 atingiu os católicos romanos. Algumas pessoas dizem que sim, outros por sua vez diz que não, outros ficam no anonimato. Nós ficamos com a resposta de que o Espírito é Santo, e responsável pelo afastamento do pecado e do mundanismo (1Pe 1:2). Ele nos liberta do jugo do pecado, de toda a obra da carne, Ele nos convence do pecado, da justiça e do Juízo ( II Co 3:18; Rm 6:14-18,; Gl 5:19-23; Jo 16:8) Infelizmente não é isso que acontece com os adeptos da Renovação católica Carismática, os seus líderes não estão preocupados em trazer o povo a uma vida nova em Cristo, mas em torná-lo católico praticante, ter orgulho de ser católico, colocar nos para brisas de seus carros, “Sou católico Graças a Deus”, ao invés de divulgarem “Aquele que está em Cristo, é nova criatura; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” ICo 5:17.

CONCLUSÃO: A verdadeira renovação espiritual é seguida por algumas atitudes, que demonstram conversão, como foi o caso da renovação espiritual dos tempos do rei Josías que mandou acabar com a idolatria, restaurar o templo e provou crer na Palavra de Deus e aceitar as suas mensagens. Isso não aconteceu com a RCC, e por isso não a consideramos uma renovação espiritual verdadeira.

Lição 6 – Doutrinas da Seicho-No-Iê - Rm 7.15-25

INTRODUÇÃO: Nesta lição estudaremos um pouco sobre esta seita chamada Seicho-no-iê ou “Lar Progredir Infinito”, sobre seu fundador, Masaham Taniguchi e suas doutrinas e heresias. Estudaremos ainda, como refutar tais ensinamentos à luz da Bíblia Sagrada.

I – SUA ORÍGEM
O movimento Seicho-no-iê, teve como ponto de partida o seu próprio fundador Taniguchi, que fundou a seita em março de 1930, tendo como ensinamento básico a “não existência da matéria”. Taniguchi afirma que você é realidade, você é Buda, você é Cristo, você é infinito e inesgotável. Seicho-no-iê significa abrigo, casa, lar do crescimento, da plenitude, da vida, amor, sabedoria, abundância e todos os demais bens em grau infinito”. Originou-se da mistura do espiritismo, cristianismo, budismo, parapsicologia, xintoismo, medicina e literatura, e ciência cristã. Seu fundador fez uma fusão do teísmo cristão com o panteísmo budista. Taniguchi, nasceu em 22 de Novembro de 1893, no município de Kabe, no Japão. Na infância, devido a grande pobreza em que vivia, foi adotado por um tio abastado que o educou severamente, isso fez com que se tornasse um pessoa retraída e reprimida em seus sentimentos afetivos. Refugiava-se nos livros, e neles encontrou os fundamentos para fundar sua seita. Recebeu influencia de varias seitas japonesas e norte- Americanas. Em 1922 mudou-se para Tóquio e estabeleceu os fundamentos da filosofia de Taniguchi: a “Teologia do movimento Seicho-no-iê”. Escreveu vários livros, entre eles está o “crítica a Deus”, tendo Judas, o traidor, como herói. O livro básico da seita denomina-se “Sinei no Jissô” (verdade da vida) impresso em 40 volumes. Nesses volumes estão todos os fundamentos da nova seita, que promete a todos saúde (embora não acredita na existência de doença) afastamento de qualquer sofrimento, dor e mal (Embora digam que não existe o mal). Em 1936 empreendeu sua primeira viagem “missionaria” pelo mundo, visitou o Brasil, que desde 1930 já havia grupos da seita, instalados no meio dos imigrantes japoneses. No Brasil a Seicho-no-iê, teve maior impulso a partir de 1951 quando os escrito de Taniguchi foram traduzidos para o português. Infelizmente, hoje há em quase todos os estados brasileiros pontos de ensino dessa seita.

II – SUAS PRINCIPAIS DOUTRINAS E REFUTAÇÃO BÍBLICA
A Seicho-no-iê é uma das cento e trinta, novas religiões do Japão, suas conferência baseiam-se em escrituras do Budismo; das seitas japonesas e também na Bíblia (verdade da vida , vol 1 p 13). A doutrina de Taniguchi resume-se entres outras, em três proposições:
1. ‘’A matéria não existe, só existe a realidade espiritual”. Taniguchi declara que “todas as coisas evoluem do nada e tomam forma, conforme o padrões do pensamento. As pessoas sofrem, por acreditarem que a matéria é real e sólida ... nosso corpo físico não tem existência própria’’. Ao afirmar que a matéria não existia conclui que o ‘’Jesus físico, que parecia sofrer dores e outras drogas, conforme os ensinos cristãos, não existiu originalmente, foi pura ilusão”.

REFUTAÇÃO: Ao criar o homem, Deus o fez um ser material e espiritual, com inteligência e sentimentos. O nosso corpo físico necessita de comer, vestir, dormir etc., tudo isso é real, negar a realidade da matéria é a coisa mais absurda de se ouvir. Taniguchi declarou que ‘’Deus ao criar todas as coisas não usou barro, nem madeira, nem pincel... criou unicamente com o espírito’’. (Kanrono hoou, p11).

REFUTAÇÃO: A Bíblia declara que o homem foi formado do barro e que pecou deliberadamente contra Deus, na pessoa de Adão (Is 43.27 e Rm 5.12) não foi ilusão.
2. ‘’O mal não existe, é pura ilusão da mente humana. A infelicidade, a doença, a depressão econômica, apagam-se quando são firmemente negados, porque eles nada mais são do que ilusões falsamente criadas pela mente (convite à prosperidade, p 16.17 e71). Para evitar o mal é só meditar sobre a verdadeira realidade, que é perfeita, e qualquer pessoa é potencialmente Buda e Cristo.

REFUTAÇÃO: Essa doutrina é antibíblica. Se o mal é realmente uma ilusão, como explicar os terríveis acontecimentos à nossa volta? Sabemos que desde o princípio da criação, o bem e o mal estão presentes (Gn. 2.9). Na parábola dos lavradores maus, Jesus mostra que o mal é uma oposição deliberada contra Deus, que o mal está dentro do coração do homem. Paulo nos adverte que nossa luta neste mundo é contra o mal, que quer dominar nossa vida. (Rm 7.15- 25; II Cr 5.1-10; I Co 15.50.) Haverá um julgamento para os maus (Mal 3). O mal nos incita a pecar, a errar o alvo e nos distanciar da vontade de Deus; nos instiga a centralizar nossa dependência em nós mesmos e nos recursos humanos, dessa forma colocamos o “eu” em primeiro lugar ao invés de Deus. Não podemos ignorar a existência do mal, pois além de contradizer as escrituras sagradas, estaríamos ignorando toda a experiência diária da vivência humana na terra. Deus quer que nos afastemos de toda forma do mal (I Tes. 5.22).
3. “O pecado não existe”. (revista Acendedor, nº 75 p. 36). Esta declaração não tem fundamento, pois é antibíblica, anticientífica e sem lógica alguma.

REFUTAÇÃO: Fora do meio religioso, os psicólogos e sociólogos, admitem que há algo errado com o homem, que o atrapalha em seu ajustamento consigo mesmo e com os outros. A Bíblia descreve esse erro, de desvio, de pecado, corrupção, iniquidade (I Jo 3.4). O pecado domina o homem (Rm 7319-20) esse pecado trouxe morte física e espiritual (Gn 2.15-17; Rm 5.12-23; Ef 1.3). Essa doutrina é amplamente aceita pelos adeptos pois dá uma tranquilidade a consciência, sem que a alma rebelde tenha de humilhar-se em arrependimento. Contrariando essa doutrina, a Bíblia nos diz que Cristo morreu pelos nossos pecados, nos salvou da condenação. (II Co 5.21; I Pe 2.24; Rm 5.1-11) se dissermos que não pecamos, mentimos e a palavra de Deus não está em nós. (I Jo 1.10). Pois todos pecaram e carecem da graça de Deus. (Rm 3.23).

III – OUTRAS DOUTRINAS E SUA REFUTAÇÃO
1. “A doença não existe no mundo da criação de Deus”. (Slrinsokan e outras orações, p 11). A dor não é real. As formas físicas, não passam de sombras de luz celeste a refletir-se sobre a terra. Não há nenhum sofrimento. (p 16). Segundo Taniguchi o homem deve sua felicidade, mentalizando-a. A realidade da enfermidade não existe, para os adeptos da seicho-no-îe. A doença e o sofrimento são ilusão.

REFUTAÇÃO: O apóstolo Paulo em II Cor 11.12 descreve o seu sofrimento por amor a Cristo: Sofreu açoites, apedrejamento, naufrágio, perigo, dores. Paulo estava vivendo alguma ilusão? De forma alguma. O próprio Senhor Jesus Cristo sentiu a dor e o sofrimento em sua carne, sua morte foi na carne, os açoites também. Para o Senhor Jesus, as curas realizadas durante seu ministério foram reais. Os milagres foram realizados em pessoas doentes, deprimidas, mortas, como no caso de Lázaro (Jo 11.38-44). O senhor sentia compaixão pelos aflitos e necessitados. Embora a seita refute a ideia da existência da doença, oram e reivindicam a cura, através da mentalização. Muitas vezes essas curas acontecem e isso faz com que o movimento se fortaleça. No entanto para nós os cristãos, que conhecemos as escrituras sagradas, sabemos dos intentos de satanás que sempre foi imitar e falsificar as obras de Deus, com seu poder, sinais e prodígios mentirosos (II Tes. 2.9). Devemos estar atentos para não sermos enganados.
2. Todos os homens são filhos de Deus. Afirmam que o homem é o caminho, que o homem é perfeito, bom, puro, e, se somos filhos de Deus, então somos Deus.

REFUTAÇÃO: A Bíblia diz que somente é filho de Deus, aquele que recebe a Jesus Cristo pela fé. (Jo 1.11-12). Os fariseus foram chamados por Jesus filhos do diabo (Jo 8.44). Nós fomos feitos a imagem e semelhança de Deus, e esta semelhança foi quebrada. Só através da purificação dos nossos pecados através do sangue de Cristo e mediante o arrependimento e a fé (Atos 16.30-31). Podemos recuperar a semelhança perdida. 3. Deus está em tudo logo tudo é Deus. Taniguchi ensina que Deus é panteísta pois está em cada coisa.

REFUTAÇÃO: Isso deve ser combatido pelos cristãos, pois Deus é um ser pessoal, que se relaciona pessoalmente com os seus adoradores, e habita no interior dos contritos e humildes, se relaciona com os que dão lugar ao seu Santo Espírito. Deus jamais habita no interior de homens perversos. Deus é transcendente, vai além de suas obras, está além do mundo material. (Is 57.15).

CONCLUSÃO: Os ensinamentos de Tanniguchi, inviabiliza e torna ineficaz a morte de Jesus na cruz. Pois se não há pecado e nem o mal, não há necessidade de salvação, arrependimento e fé para crer que Jesus é o salvador. No entanto, sabemos que só o sangue de Cristo derramado na cruz é suficiente para salvação da humanidade. (Rm 10.10; Rm 5.9; I Tes 5.9). A sheicho-no-iê é uma seita oriental que não se coaduna com o cristianismo, não aceita a Bíblia como divina inspiração e palavra de Deus, quando a usam, distorcem seus ensinamentos. Acreditam que podem todas as coisas através da mentalização e de si próprios. Os cristãos devem estar atentos, evitar as falsas doutrinas, pois são destruidoras da verdadeira fé (II Tm 2.18) sem proveito e vãs (Hb. 13.9 e Tt 3.9) e odiadas por Deus. (Ap 2.14e 15). Devemos estar cientes de que nossa felicidade nesta vida e na outra só depende da misericórdia e do amor de Deus, pois de nós mesmos jamais conseguiremos. Deus deseja que sejamos luz para os povos e anunciemos, suas verdades em amor, aos perdidos para que alcancem a salvação de suas almas.
Lição 7 – Doutrinas do Movimento Nova Era - Gênesis 3.1-7

INTRODUÇÃO: Satanás têm seduzido a mente de milhares e milhares de pessoas através do maior movimento ocultista de todos os tempos: O Movimento Nova Era. Sem líder oficial (Os verdadeiros líderes, reconhecidos pelos adeptos, são seres espirituais, a quem chamam de espíritos, anjos, extraterrestres, mestres cósmicos, etc.), nem sede central e muito menos rol de membros, está presente na política, na educação, na medicina, nas religiões orientais e ocidentais , na cultura, na música, etc. Diante disto, se faz necessário um estudo aprofundado deste movimento diabólico.

I – O QUE É NOVA ERA (DEFINIÇÃO)
Segundo o Instituto Cristão de Pesquisa a Nova Era pode ser definida como sendo:
1) Uma rede extremamente ampla, frouxamente estruturada, de organizações e indivíduos ligados por valores comuns (baseados no misticismo e monismo – a cosmovisão de que tudo é um), e uma visão comum (uma “Nova Era” vindoura, de paz e iluminação em massa, a “Era de Aquário”); e
2) O nome mais comum usado para retratar a crescente penetração do misticismo oriental e ocultista na cultura ocidental. As palavras Nova Era referem-se à Era Aquariana, que os ocultista creem estar raiando, trazendo consigo uma era de iluminação e paz.

II – OBJETIVOS DO MOVIMENTO NOVA ERA
a) Estabelecer uma nova religião universal;
b) Estabelecer uma nova ordem política e social;
c) Incorporar o cristianismo e outras religiões à nova religião (Ecumenismo);
d) Educar as crianças em escolas especiais para que desde cedo sejam iniciadas nos princípios da nova era;
e) Unificar a ciência e a religião;
f) Espíritos ajudarão na implantação do movimento proclamando um homem como deus da nova era;
g) Os cristãos que resistirem serão exterminados segundo alguns, ou transportados para outra galáxia segundo outros, para que lá alcancem a consciência da Nova Era; e h) A sua concretização culminará com o aparecimento do messias da Nova Era, com a aplicação do número 666 e Jesus não poderá ser mais considerado como Cristo.
III- DOUTRINAS DO MOVIMENTO NOVA ERA
a) DEUS (PANTEÍSMO). O conceito de Divindade é resgatado dos antigos conceitos orientais, que refutam a ideia de um Deus pessoal, detentor de atributos pessoais. Deus não está sentado em seu trono como rei soberano regendo todas as coisas; é apenas uma energia universal de onde derivam todas as coisas. Essa rejeição ao Deus pessoal e verdadeiro se deve ao fato de a ideologia da Nova Era ser essencialmente panteísta, isto é, crer que Deus é tudo e que tudo é Deus. Para eles Deus é uma energia que, por vezes, denominam de O Absoluto. Em suma, acreditam que tudo que existe no universo é Deus, ou seja, Deus é o conjunto de tudo quanto existe. Assim sendo o animal é deus, o mineral é deus, o vegetal é deus, o homem é deus, tudo é deus. A Bíblia contudo nos mostra um Deus transcendente, ou seja ele é diferente e independente da sua criação. Seu ser e sua existência são infinitamente maiores, e mais elevados do que a ordem por ele criada (1 Rs 8. 27; Is 66. 1,2; At 17. 24,25). Ele é incriado e existe à parte da criação (1 Tm 6. 16). Jesus afirmou a natureza pessoal de Deus ao chamar-lhe de Pai (Lc 2.49). Deus como ser pessoal, ama ( Jo 3. 16); cria (Gn 1. 1); fala (Gn 1. 6); trabalha (Gn 2. 8); ordena (Gn 2. 16; 6. 22); vê (Gn 6. 12); responde (Gn 17. 19); ouve (Gn 21. 17); possui nome (Êx 20. 7); esquadrinha (1 Cr 28. 9); Anda (Dt 23. 14); etc.
b) JESUS CRISTO. No pensamento da Nova Era, Cristo não é qualidade redentora exclusiva de Jesus. Acreditam que Cristo é um nível evolutivo que qualquer um pode alcançar e que está potencialmente dentro de cada ser existente. Por isso, pregam que na Nova Era o homem atingirá um estágio de alta evolução crítica, e que esse é o fator que faz da Era de Aquário uma era de profunda harmonia da humanidade cósmica. Contrastando o conceito dos adeptos da Nova Era que consideram Jesus um avatar, um guru, um místico que chegou a posição de Cristo por meio de iniciação, iluminação visualização etc., O Novo Testamento nos diz: “Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Cl 2:9). Diz também: “porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude” (Cl 1:19). Jesus portanto é Deus (Jo 20. 28), e deve ser adorado como tal (Mt 15:25; Mc 5:6; e Jo 9:38).

c) LÚCIFER (O DIABO). Por ocasião do II Congresso Holístico Internacional, ocorrido em julho de 1991 em Belo Horizonte (MG), Carlos Byngton disse que Lúcifer não é um ser maligno, pelo contrário, seu próprio nome já declara que ele é um emanador de luz. De acordo com Carlos Byngton, o cristianismo cometeu um grave erro em atribuir caráter maligno a Lúcifer. J. Benitez, em seu livro “A rebelião de Lúcifer”, sugere que Lúcifer foi inocente e que, na realidade, ele é um mestre cósmico bom, que deseja ajudar a humanidade. A Bíblia contudo pinta um quadro muito diferente de satanás (Lúcifer). Ela o descreve da seguinte maneira: Homicida e mentiroso (Jo 8. 44); opositor (Zc 3. 1); tentador (Mt 4. 3); enganador (Ap 20:3); sedutor (Ap 20. 8 e 10); adversário (1 Pe 5. 8); e aquele que peca desde o princípio (1 Jo 3. 8); etc.

d) O HOMEM. O homem é o centro de toda doutrina da Nova Era. Como acreditam que tudo que existe é Deus, o homem se torna a expressão máxima de evolução divina na terceira dimensão, que é a dimensão física. Dentro desse conceito o homem nada menos é do que deus. Acreditam que todas as forças existentes no universo estão dentro do homem e que, através do poder da mente, pode-se realizar qualquer milagre divino como também provocar grandes catástrofes. Acreditam que, como ser divino, no homem, habita todo bem e todo mal do universo. As forças opostas, não se restringem apenas ao bem e ao mal. Todo ser humano é igualmente masculino e feminino, amor e ódio, positivo e negativo, cristo e demônio e todos os demais opostos existentes.
Refutação Bíblica: Primeiro, que o homem não é Deus, é criatura de Deus (Gn 1.27). somente Jesus é a expressa imagem de Deus (2 Co 4:4; Cl 1:15). Segundo, que a capacidade do homem é limitada. Jó 14:5 diz: “Visto que os seus dias estão contados, contigo está o número dos seus meses; tu ao homem puseste limites além dos quais não passará”, e terceiro que o homem não pode ser igualmente masculino e feminino visto que Deus fez distinção entre os sexos (Gn 1. 27). O homem não pode ser Cristo e demônio e ao mesmo tempo pois que não há comunhão entre a luz e as trevas. 2 Co 6:14 diz: “...que comunhão, da luz com as trevas?”.
e) O AVATAR. Os adeptos da Nova Era esperam por um tipo de messias – avatar – que coloque ordem no mundo e estabeleça a paz. Dizem que cada era possui o seu avatar e que para a era de aquário se levantará uma espécie de messias. Esse líder mundial surge de forma a satisfazer as religiões, pois ele é esperado por todas elas. A Nova Era explica que, na realidade, todos esses esperados salvadores são um mesmo ser, com nomes diferentes. O Maitreya de alguns místicos é o mesmo Saint Germain de outros, que por sua vez é o messias dos judeus, o quinto Buda dos budistas, o Iman Mahdi dos muçulmanos, o Krishna dos hindus, e também o Cristo dos cristãos. Com relação ao Cristo dos cristãos eles fazem uma distinção entre Jesus e o Cristo que voltará. Benjamin Creme, que afirma ser o porta-voz do Maitreya, explica essa distinção dizendo que Jesus é um discípulo de Maitreya. Assim, Jesus teve o seu momento de Cristo mas já não o é mais.

f) OS EXTRATERRESTRES. A ufologia também é uma questão importante dentro do movimento Nova Era. Os estudiosos tem direcionado suas pesquisas dentro do pensamento da energia divina evolutiva. Acreditando que as partes do divino passam por um processo evolutivo, concluem que os extraterrestre são partes da energia divina que estão em outros estágios de evolução. Há uma indefinição muito grande quanto à natureza dos seres cósmicos, se são extraterrestres, ultraterrestre, ou os dois. Os extraterrestre seriam seres que vivem em outros planetas, localizados em outras galáxias, alguns menos evoluídos, enquanto que outros em estágios mais avançados tanto no aspecto tecnológico como espiritual. Já os ultraterrestres seriam seres com um alto desenvolvimento espiritual, que já viveram muitas encarnações neste e/ou em outros planetas e que não necessitam mais encarnar em virtude do alto grau de desenvolvimento evolutivo. São considerados mestres cósmicos que só se encarnariam se houvesse uma missão a ser executada neste mundo.
g) OS BRUXOS. Existem duas linhas básicas de onde procedem as diversas ramificações do misticismo. A primeira linha é a adivinhatória, onde os bruxos realizam a adivinhação através do tarot, das runas, dos búzios, da astrologia, que procura prever o futuro através do movimento dos astros, da informática, usada para fazer o mapa astral por computador, da análise de caligrafia para prever o futuro, da quiromancia, que é a adivinhação pela leitura das linhas das mãos etc. A outra linha é a ritualista, onde os bruxos, além das adivinhações, dedicam-se a rituais bruxólicos como o xamanismo, que está fundamentado nos rituais dos pajés indígenas. Praticam também a bruxaria tradicional europeia, onde os rituais resgatam as práticas realizadas palas bruxas medievais como a missa negra. Praticam ainda o esoterismo oriental, onde buscam o desenvolvimento através da yoga, com exercícios de meditação transcendental, e o tranta, que é realizado através do sexo ritualístico. A Bíblia condena expressamente toda e qualquer tipo de práticas ocultas. (Dt 18. 9-14) pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus. Porque estas nações que hás de possuir ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa. (NO PRÓXIMO DOMINGO ESTAREMOS CONCLUINDO ESTE ASSUNTO).
Lição 8 – Doutrinas do Movimento Nova Era II - Gênesis 3.1-7
(CONTINUANDO O ASSUNTO ABORDADO NA LIÇÃO ANTERIOR TEMOS):
I – OUTRAS DOUTRINAS DO MOVIMENTO NOVA ERA
a) AS ERAS. A Nova Era ou Era de Aquário, é assim chamada em função da crença de que os ciclos divinos de evolução são desenvolvidos através de diferentes eras astrológicas, cada uma com sua característica distinta. Acreditam que a humanidade evoluiu dentro das seguintes eras:
1) Era de Touro: De 4304 a 2154 a.C. – Atribuída à antiga cultura egípcia, que tinha a vaca como deusa da fertilidade e a pecuária como principal cultura. Dizem os astrólogos que está foi a era em que a cultura egípcia mais se desenvolveu e foi o centro da civilização. Os egípcios adoravam ÁPIS, um deus que tinha a forma de touro.
2) Era de Carneiro: De 2154 à 4 a.C. – Os astrólogos dizem que na era de carneiro o povo de Israel dominou, em função do sacrifício do cordeiro, o ritual marcante do povo hebreu.
3) Era de Peixes: De 4 à 2146 d.C – Segundo a astrologia a Era de Peixes foi inaugurada por Jesus Cristo, dando ele evidência a este fato, ao chamar os apóstolos de pescadores de homens, fazendo desse modo alusão à humanidade pisciana.
4) Era de Aquário: 2146 à 4296 d.C – Terminando a Era de Peixes surge então a Era de Aquário, uma era que segundo os astrólogos será marcada pela descoberta de um poder e de uma sabedoria infinita, no âmago da criatura humana, ou seja o homem é um ser divinizado. É nesta Era Aquariana que os adeptos esperam pelo messias da Nova Era (O avatar – Lord Maitreya). Contudo esperamos pelo salvador eterno, o Deus verdadeiro, Senhor de todos os tempos, de todas as Eras, e que merece toda honra e toda gloria, conforme Jd 25.
b) REENCARNAÇÃO/LEI DO KARMA. A Nova Era afirma que o problema do homem não é o pecado, mas sim a ignorância. Conhecer-se a si mesmo e desenvolver-se, eis o lema da Nova Era. Através do auto-conhecimento, realizado por intermédio da meditação, o homem se “auto-salva”, não precisa de um salvador. Cada um tem a chama divina dentro de si, deve perceber esta divindade, descobrir-se e iluminar-se. Seu erro (pecado) refletirá não em um inferno, mas numa encarnação menos evoluída ou mais sofrida (lei do Karma), onde o que aqui se faz, aqui se paga. É como se fosse um balanço espiritual, seus bons atos são os créditos e os seus
maus atos são os débitos. O único meio para cancelar os débitos é produzindo nesta vida boas obras. A lei do Karma é um sistema que reivindica a auto-justificação.
II – TERMOS PECULIARES DO MOVIMENTO NOVA ERA
a) PARA DESIGNAR O MOVIMENTO: Nova Era (New Age), Conspiração Aquariana, Era de Aquário ou Aquários, Nova Ordem Mundial, Nova Ordem Internacional, Nova Consciência.
b) PARA EXPRESSAR A UNIFICAÇÃO ENTRE OS HOMENS: Interdependência, Fraternidade Universal, Família Global, Cidadão do Mundo, Holístico ou Visão Holística (que quer dizer global), Colônia Global, Paradigma (que quer dizer padronização).
c) QUE DESCREVEM O RELACIONAMENTO DO HOMEM COM ESPÍRITOS: Channeling ( que quer dizer canalização), Canal ou Nível de Consciência Superior.
d) REFERENTES AO PLANETA TERRA: Mãe Terra, Nave Terra, Mãe D’água ou Mãe Gaia.
e) PARA DESCREVER O RELACIONAMENTO DO HOMEM COM A NATUREZA: Consciência Ecológica.
f) ESPÍRITOS COM QUEM ESTABELECEM CONTATOS: Mestres Cósmicos, Mestres Universais, Extraterrestres ou ET’s, Ultraterrestres, Espíritos Cósmicos.
g) PARA DESIGNAR DEUS: Eu Maior, O Absoluto, A Grande Mente Universal, A Força, Realidade Superior.
h) LÍDER MUNDIAL QUE GOVERNARÁ NA NOVA ERA: Avatar, Avatar da Síntese, O Ungido, Instrutor do Mundo, Senhor Maitreya, Saint Germain.
i) AQUELES QUE TRABALHAM EM PROL DO MOVIMENTO NOVA ERA: Bruxos, Magos, Sensitivos, Paranormais, Médiuns, Tarólogos, Quiromantes, Cartomantes, Clarividentes, Gurus.
j) PARA DESIGNAR A HIERARQUIA DO MOVIMENTO NOVA ERA:
1) Espíritos Cósmicos;
2) Discípulos: São aqueles que trabalham conscientemente em prol do movimento, são bem instruídos doutrinariamente, e muitos deles são intelectuais que atuam em diversas áreas na sociedade.
3) Aspirantes: São aqueles que trabalham inconscientemente, não conhece a totalidade do pensamento, mas são simpatizantes do movimento. Se informam lendo livros e revistas que abordam o assunto, também participam de feiras místicas e congressos de ocultismo.
III – OUTRAS IDÉIAS QUE INTEGRAM O MOVIMENTO NOVA ERA
a) Aeróbica Cerebral, Arte Planetária, Canalização com mestres cósmicos através de médiuns, Karma e reencarnação, Educação alternativa, Florescimento de comunidades independentes, Ioga, Medicina Alternativa, Meditação Transcendental, Movimentos Bionergéticos, Movimentos Ecológicos e Movimentos Feministas, Musicoterapia, Psicologia Transpessoal, Ufologia e Seres Extraterrestres, Tantra Yoga, Medicina Holística, (energização pelos cristais, estudo da Íris, cromoterapia, florais de bach, acupuntura), Psicologia Transpessoal (regressão a vidas passadas), Viagem Astral, Treinamento em Estado Alfa.
b) OBS: A espiritualidade dos adeptos da Nova Era é extremamente oposta a dos cristão.
1) A oração é substituída pela meditação transcendental;
2) O aconselhamento bíblico é substituído pela psicologia transpessoal;
3) A adoração a Deus é substituída pela auto-adoração.
IV – O COMPORTAMENTO CRISTÃO FRENTE AOS ADEPTOS DA NOVA ERA
1) Busque a Deus em oração: A vontade de Deus é que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (1Tm 2:4). Em assim sendo podemos orar a Deus na certeza de que segundo a sua vontade ele nos ouve (1 Jo 5. 14-15). Deus ama os adeptos da Nova Era e é desejo dele salva-los.
2) Comunique com amor: Não critique os adeptos do movimento Nova Era . É o amor que cobre multidão de pecados e não a crítica. Faça como Jesus, comunique o Evangelho preocupado com o bem estar e a salvação das pessoas e não com a destruição de seus argumentos.
3) Estude a Bíblia e o Movimento Nova Era: Lembre-se que não há como manejar bem a palavra da verdade sem conhecê-la. A palavra de Deus é mais cortante do que qualquer espada de dois gumes e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hb 4. 12). Estude também o movimento para saber como responder-lhes.

CONCLUSÃO: Gostaria de concluir este importante assunto dividido em duas partes, desafiando os irmãos a glorificar a Deus pela esperança que ele graciosamente tem nos dado. Não uma esperança em uma era onde supostamente haveria paz e iluminação em massa: “A Era de Aquário”, vivendo debaixo do governo de um suposto messias (avatar), mas a esperança da volta do verdadeiro messias, o filho de Deus, que virá arrebatar a igreja. Diz-nos as escrituras: Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça (2 Pe 3. 13).

Lição 9 – Doutrinas da Igreja Local - Atos 3.1-10

INTRODUÇÃO: A igreja local compõe-se de grupos de pessoas em cidades espalhadas por todos os Estados Unidos da América, no Brasil e em alguns países do oriente, que seguem os ensinos de Witness Lee. Lee é um oriental que antes fazia parte da liderança do movimento chinês fundado por Watchman Nee. O nome do grupo deriva-se do ensino sobre o “localismo”, o qual afirma que só existe uma verdadeira igreja, uma autêntica representante do corpo de Cristo, em qualquer localidade. O líder dessa seita escreveu a respeito das denominações cristãs, católicas ou protestantes: “não tente ser neutro. Não tente a reconciliação com eles... Você sabe que as denominações estão erradas, mas você permanece em alguma delas por recear o que outras pessoas possam dizer”. Portanto, para ele e sua igreja, todas as denominações laboram em erro. A Base da Igreja Pg. 2 Pretendemos nesta lição identificar e corrigir os ensinos errados que os membros dessa comunidade tem recebido, e que propagam como sendo verdades bíblicas e não são. Jd 1.3
I - A NATUREZA DE DEUS – Teoria de Witness Lee
1. A Trindade: É normalmente declarada assim: “Na natureza do único e eterno Deus há três pessoas eternamente distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Todas as três pessoas são o mesmo Deus, embora o Pai não seja nem o Filho nem o Espírito Santo, o Filho não seja nem o Pai e nem o Espírito, e o Espírito não seja nem o Pai e nem o Filho”. A Igreja Local ensina que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são a mesma pessoa, como o mesmo Deus e que cada um deles é um passo ou estágio sucessivo na revelação de Deus aos homens. Ex. “O Pai é ilustrado pela melancia inteira; o Filho, pelas fatias e o Espírito Santo pelo suco...”. (A Economia de Deus Pg. 53)
REFUTAÇÃO: Na Bíblia a doutrina da Trindade é usualmente declarada nos seguintes termos: “Na natureza do único e eterno Deus há três pessoas eternamente distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Todas as três são o mesmo Deus, embora o Pai não seja nem o Filho e nem o Espírito Santo, o Filho não seja nem o Pai e nem o Espírito Santo, e o Espírito não seja nem o Pai e nem o Filho”. A Bíblia assevera que Pai, Filho e Espírito Santo não são três estágios sucessivos, pois são eternos e simultâneos. Hebreus 9.14 ensina que Cristo ofereceu-se “pelo espírito eterno”. Ambos existiam no mesmo tempo, e Cristo não era espírito. João 17.5 mostra que o Pai e o Filho existiam simultaneamente, “antes que houvesse mundo”. Malaquias 3:6 ensina que Deus não muda. Em Lucas 22.42, Cristo ora ao Pai: “. não se faça a minha vontade, e, sim, a tua”. Há ali uma clara distinção entre o Pai e o Filho, posto que simultaneamente existentes, eles têm vontades separadas. Em João 14.26, descobrimos que o Pai enviaria o Espírito Santo e em João 17.8 e 20.21, descobrimos que o Pai enviou Jesus. Vemos nisso uma total distinção entre as pessoas da Trindade. Na Bíblia o Pai e o Filho possuem vontades distintas, embora nunca conflitantes (Lc 22.42), o Pai enviou Jesus (Jo 17.8;20.21); e Jesus e o Pai enviaram o Espírito Santo (Jo 15.26; 16.7; 14.26). Em Dt 6.4 lemos que Deus é único. Em Lucas 3.22, o Pai dirige-se ao Filho, dizendo: “Tu és o meu Filho amado...” Ora, se Pai e Filho fossem uma e a mesma pessoa, tais palavras não teriam sentido. Em João 10.30, Jesus afirma: “Eu e o Pai somos um”, esta afirmação encerra a distinção pessoal entre Deus Pai e Deus Filho.

II - O MEIO DE SALVAÇÃO
1. As crenças da Igreja Local acerca da salvação. São tão complexas que entram em contradição umas com as outras. Seu líder primeiramente ensina que a salvação consiste apenas em invocar o nome do Senhor; mas, em outras literaturas de sua autoria, ele dá a entender incisivamente que é impossível alguém ser salvo, a menos que frequente a Igreja Local, e diz: “Temos visto que, para alcançarmos os incrédulos, não precisamos pregar. Se os ajudarmos a dizer “Oh, Senhor!”, por três vezes, eles serão salvos. Tudo quanto eles têm a fazer é abrir a sua boca e dizer: “Oh, Senhor! Oh, Senhor! Oh, Senhor”, pois, mesmo que não tenham qualquer intenção de crer, ainda assim serão fisgados! Sem importar se têm ou não a intenção, assim que abrirem uma janela, o ar entrará. Não se trata de uma questão de ensinar, trata-se da questão de tocar nos sete espíritos de Deus”. Por outro lado, nos escritos de Lee e da Igreja local, há claras indicações de que eles acreditam que ninguém pode ser salvo se não tornar-se membro da Igreja Local. O livro intitulado: “Finding Christ by the Living Star”, alude a três tipos de estrelas: a “estrela Viva”, que é o próprio Cristo; as “estrelas vivas”, que são os membros da Igreja Local; e as “estrelas transviadas”, que são todos aqueles que não fazem parte da Igreja Local. Pg. 39. Lee e os membros de sua igreja evidentemente consideram que todos quantos não são membros da Igreja Local são “estrelas transviadas”. E o destino dessas estrelas transviadas é “a negridão das trevas para sempre”.

REFUTAÇÃO: O ensino bíblico sobre a salvação é totalmente diverso dessas teorias. Vejamos o que Jesus disse em Mt 7.21,23 nesse contexto vemos que a salvação não vem apenas porque alguém pratica boas obras ou invoca o nome do Senhor. O que se faz
necessário é fé no Senhor Jesus, conforme se aprende em João 6.29 e 8.24; Hebreus 11.6 e Atos 16.31.(I Co 1:12,13. Lee ensina a doutrina do “Localismo”, ou seja, que só existe uma verdadeira representante do corpo de Cristo em qualquer cidade. Esse ensino opõe-se a oração de Jesus Cristo em favor da igreja, o corpo de Cristo, quando ele disse: “ a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” Jo 17.21. Em Romanos 16.3,5 Paulo escreveu a uma igreja em Roma; mas pediu aqueles irmãos que saudassem a igreja que se reunia na casa de Priscila e Áquila, também em Roma. Portanto, havia pelo menos duas igrejas cristãs em Roma nos dias de Paulo.

III – O LUGAR DA BÍBLIA NA IGREJA LOCAL
A despeito da Igreja Local reconhecer em seus ensinos que a Bíblia é a inspirada e a inerrante Palavra de Deus, seus membros são instruídos a não pesquisarem a palavra de Deus. Essa rejeição dos atributos mentais e da capacidade de raciocinar explica a natureza confusa das doutrinas por ela ensinadas. Witness Lee criou a doutrina “orar-lendo” as escrituras e a explica assim: “Não há necessidade de explicar ou expor a Palavra, simplesmente ore com a Palavra. Esqueça sobre ler, pesquisar, entender e aprender a Palavra. Você deve orar-ler a Palavra”. Orar Lendo a Palavra Pg. 2,3 e 6.
REFUTAÇÃO: Essa noção é contrária ao ensino de I Ts 5.21, que nos recomenda: “Julgai todas as cousas”. A aversão ao conhecimento da Bíblia é contrária à oração de Paulo, o qual rogava que os crentes “transbordassem no pleno conhecimento de sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual... crescendo no pleno conhecimento de Deus” Cl 1.9,10. (II Timóteo 3.15-17).
CONCLUSÃO: Os ensinamentos de Witness Lee e da Igreja Local são heréticos e perigosos. Oremos em favor dos membros dessa igreja, procurando ajudá-los a perceberem os erros clamorosos de seu líder e a voltarem à verdade conforme ela se encontra em Jesus Cristo e na Palavra de Deus, a qual é lâmpada que ilumina o nosso caminho. At 20.30,31.
Lição 10 – Doutrinas da Maçonaria - Salmo 1.1-6

INTRODUÇÃO: Ter uma fé inabalável para poder responder com toda mansidão sobre o motivo da esperança que reside no coração é uma proposta e também um desafio para todo cristão. Pois o mundo, para sua própria conveniência, está cheio da concupiscência do engano, através de falsos ensinos, que por estarem adornados de falsa pureza e senso de justiça, apanha pelo engodo os mais sinceros, porém, despreparados servos de Deus. Uma das fontes muito explorada são as chamadas obras assistenciais ou filantrópicas que trazem no seu bojo uma espécie de religiosidade dando a impressão de serem movidas por um espírito fraterno e de doação. Cito como exemplo a maçonaria, da qual passaremos a comentar.

I - O QUE É A MAÇONARIA
Embora a maçonaria tem sido traduzida como uma sociedade beneficente-religiosa, o conceito que melhor a caracteriza é: instituição fraterno-filantrópica com acepção de pessoas (secreta) e profunda tendência religiosa. Sua origem tem gerado controvérsias, tendo como razoável a concepção de que teria surgido na Babilônia baseado nas religiões místicas da antiguidade e seus símbolos, assumindo a forma que existe hoje a partir do século XVII.
1. Seus princípios. Dentre os vários princípios da maçonaria destaca-se como principal a crença num ser supremo - deus inominável, genérico e sem nenhuma qualificação, descrito como (G.A .D.U) Grande Arquiteto do Universo - que pode ser tanto o Deus verdadeiro como pode ser também Baal, Buda, On, Osires e até mesmo Satanás. Um dogma nesse sentido registrado no livro (Moral and Dogma, pag. 333) diz o seguinte: “Respeitar todas as formas de adoração, tolerar todas as opiniões políticas e religiosas; não censurar e muito menos condenar a religião do outro, não buscar fazer convertidos mas dar-se por satisfeito se tem a religião de Sócrates; a veneração pelo Criador, a religião das boas obras e um reconhecimento gracioso das bênçãos de Deus”. Isto caracteriza o ecumenismo.

REFUTAÇÃO: A associação do Deus todo Poderoso com qualquer ídolo além de ser inconcebível é uma tremenda blasfêmia. Ver (Ex 3:14,15; 20:1-7; Dt 10:17; 2Sm 7:22; 1Cr17:20; 2Cr 6:14; Sl 46:10;90:2;100:3; Is 44:8; J32:27; Ef 4:6; 1Tm 2:5;).
Outro princípio é o da igualdade social que se fosse realmente vivido seria uma maravilha para o mundo. Esse princípio determina que o maçom é como o príncipe mas irmão do mendigo, isto é, quem faz parte desta senda oculta não possui nada, e ainda que tenha riquezas e bens não deve considerar como propriedade pessoal e muito menos utilizá-los para benefício próprio. Porém não é qualquer um que pode ser candidato a maçom pois a maçonaria não é para todos. Pobres, analfabetos, menores de idade, deficientes físicos e mulheres estão fora. Enquanto pretende ser fraterna, transgride o mandamento do amor que não faz acepção de pessoas. (Tg 2:1)
2. Seus objetivos. De um modo geral, quando não se conhece a maçonaria, pelo modo que ela se apresenta, entende-se que seu objetivo e essencialmente favorecer aos menos afortunados, envolver-se comercial e politicamente numa busca de melhores condições de vida e no campo espiritual, buscar o aperfeiçoamento do homem. Mas ao conhecer seus princípios, doutrinas, cultos, juramentos e concepção de Deus, concluímos que sua meta principal é contrapor-se ao evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo estabelecendo uma plataforma favorável ao governo do anti-cristo.

II- A MAÇONARIA E O CRISTIANISMO
Embora os maçons afirmem que a maçonaria não é uma religião, tudo relacionado ela aponta para tal. Tem templo, tem membros, tem doutrina, tem reuniões, rituais próprios de adoração, batismo, casamento, iniciação e juramento. E por incrível que pareça, a maioria dos seus adeptos desconhecem o seu verdadeiro sentido. É que para eles este sentido é completamente oculto, ao contrário do cristianismo que é aberto e transparente, não exige juramentos nem dinheiro apenas arrependimento e fé (Mc 1:15; At 3:19). Vejamos as diferenças entre um e outro.
1. O conceito de Deus. A maçonaria ensina a adoração ao (GADU) Grande Arquiteto do Universo, um Deus Supremo que não pode ser individualizado e muito menos entrar em choque com o objeto de adoração de outras religiões, ou seja, nos altares da maçonaria o Deus Verdadeiro se mistura aos outros deuses sendo reduzido a um menor-denominador-comum, contradizendo a palavra de Deus em (Ex 20:3-5). Em algumas situações Deus é simbolicamente representado por um dos membros que atingiu um estágio avançado na união consciente com Deus, chamado de Venerável Mestre “grau 33”. A Palavra de Deus em (1Tm 2:5) é muito clara e não concorda com este conceito.
2. O conceito de Cristo e sua redenção. A maçonaria também exclui todos os ensinos bíblicos sobre Jesus, tais como sua encarnação, missão, morte e ressurreição. Jesus jamais pode ser citado como mediador e muito menos como Deus, pois para os maçons Cristo é apenas um dos grandes filósofos e reformadores que proclamaram verdades espirituais visando o aperfeiçoamento do homem. Para eles Jesus foi apenas um homem. No entanto a Bíblia ensina que Jesus é Deus: (Is 9:6; Jo 1:1-14; Rm 9:5; Cl 2:9; Hb 1:3 e 13:8; 1 Pe 1:3-5; 1Jo 5:2 e outros).
3. O objeto de fé. Para não bater de frente e ser aceitável a todos os credos, a Bíblia, expressão da vontade soberana de Deus, entra no rol de livros que figuram na maçonaria como objeto de fé apenas como mais um livro. A base de fé dos maçons não se apoia em conselhos edificantes e ensinos absolutos como os da Bíblia.” Embora um livro de leis deva existir nas lojas, este livro não deve ser necessariamente a Bíblia Sagrada, mas de acordo com a religião dos membros da loja” (Moral and Dogma, pág. 333). Isto quer dizer que ela se reduz ao nível do Corão, do Zenda vesta, dos Sastras ou qualquer outro livro considerado sagrado. Porém o verdadeiro cristão sabe que a Bíblia é a palavra de Deus, poder de Deus para a salvação, guia nas aflições, instrução imbatível, etc. (Jo 17:17; Sl 119:114; Sl 19:7-9).
4. As doutrinas. Ao ingressar na maçonaria o candidato empreende uma série de três viagens simbólicas, atravessando três portais, dando a entender que o mesmo está morrendo para o plano físico e entrando numa nova etapa de vida, num sub plano do mundo astral. Tudo isso com os olhos vendados, declarando que está nas trevas e necessita de luz. Aliás, luz é um símbolo bastante difundido na sociedade. O novato também tem de fazer um juramento de fidelidade, onde uma corda é colocada ao seu pescoço e uma espada é apontada para o seu peito. Não vemos na Bíblia nenhum relato onde Deus exige fidelidade a partir do constrangimento. E isto é só o começo. Vejamos algumas de suas doutrinas.
a) Invocação de espíritos - A prática de invocar espíritos é uma realidade na maçonaria. Segundo o Venerável Mestre Leadbeater, grau 33, esta pratica resulta em auxílio para os trabalhos altruístas. ”Na maçonaria invocamos antes, entidades que estão em nosso nível ou algo superior, e essas trazem auxiliares do reino dos espíritos da natureza e mesmo elementos” (A VIDA OCULTA NA MAÇONARIA pag. 112 e 126 ). Esta prática contraria a Palavra de Deus que proíbe tal ato (Dt 18:10-12).
b) Reencarnação com mérito pelas obras - As viagens simbólicas da iniciação contém em si um princípio budista que consiste no seguinte:” Cessa de praticar o mal, aprende a praticar o bem e purifica o teu coração”. De acordo com os maçons este princípio é importantíssimo pois o resultado do que se faz aqui será alcançado no futuro e o fruto que se colhe agora é resultante das obras praticadas em outras vidas. “E assim como o sol que morre no Ocidente e nasce no Oriente, o Mestre Maçom, há de lutar em sucessivas vidas contra o mundo e dissipar gradualmente as nuvens de ignorância que se opõem ao desenvolvimento de suas potencialidades, antes que possa alçar-se ao zênite de sua glória, na completação do edifício de seu templo quando, por fim, se dirige para o Ocidente e descobre o segredo da perfeita imortalidade. Já não necessita de viajar mais, porque chegou ao centro em que repousa. Tornou-se coluna do templo de Deus e não mais sairá dali” (A VIDA OCULTA NA MAÇONARIA pag.195). Mas a Bíblia nos ensina que só por meio de Jesus somos ligados a Deus e alcançamos vida eterna (Jo 3:15, 14:6; Ef 2:1-10; 1Pe 2:24, 25).

c) Politeísmo - Baseado em rituais pagãos a maçonaria presta culto ao sol, ou seja, Amom-Rá, adorado pelos egípcios como o uno sem segundo, centro das manifestações do plano físico. Os maçons também creem num rei espiritual do mundo e numa tríade espiritual composta por dois elementos masculinos e um feminino. De acordo com o grau 33, diz o venerável mestre Leadbeater, ”Este estágio combina o maravilhoso amor de Horus, o filho, com a inefável vida e força de Osiris, o divino Pai, e Isis, a eterna mãe do mundo”... Tudo muito diferente do que aprendemos no cristianismo a respeito do Deus trino. Eles também são influenciados pela trindade induísta Brahma, Vishnu e Shiva, além de outros deuses pagãos. Segundo a maçonaria o corpo físico, isto é, natureza física, sentimentos e intelecto são aperfeiçoados com o auxílio de cada um desses deuses. Tudo ferindo frontalmente o decreto bíblico (Ex 20:1-5) sob pena de trazer sobre si a ira do Deus Zeloso.
d) Fraternidade absoluta - “Tudo é nosso irmão”, ou seja, tudo e todos que compõem o mundo físico faz parte de uma mesma família. Observe:” Não só é todo homem nosso irmão, qualquer que seja a raça, cor, ou credo, mas também os animais e árvores ao nosso derredor- até mesmo as próprias rochas sob nossos pés- são todos nossos irmãos mais jovens, todos partem da mesma e
poderosa evolução (Leadbeater pag. 225,226). Na verdade Deus é o grande Criador de todas as coisas. Mas apenas o homem foi criado à Sua imagem e semelhança e só ao homem deu o seu espírito (Gn cap. 1 e 2). Foi o pecado que fez separação entre o homem e Deus e só Jesus cristo pode restaurar essa união tornando-o filho (Jo 1:12,13; Rm 3:21-25; 8:14-17).

III- PODE O CRISTÃO SER MAÇON?
Diante do exposto entendemos que a maçonaria como sociedade mundana, em todos os seus aspectos se torna excelente para os que amam as coisas do mundo. Não podemos deixar de registrar que ela teve participação positiva na história do mundo como na Revolução Francesa, na Independência do Brasil e outros, mas o que nos ensina a Bíblia é que os amantes do mundo são inimigos de Deus (Tg 4:4). Além do mais, vejamos um trecho de um ponto de vista do Pastor Haroldo Reimer da Igreja Presbiteriana:” Não entendo como um crente inteligente e consagrado possa pertencer a uma sociedade secreta. É uma óbvia desobediência ao mandato específico de Deus (II Co 6:14-18). Além disso o terrível ridículo da oração proferida na pretensa cena de ressurreição, nas cerimônias de iniciação do grau master, deve chocar profundamente qualquer homem verdadeiramente espiritual... É inconcebível que um cristão se ajoelhe diante de um altar e invoque a um deus universal de todas as religiões a direção para sua vida”.
CONCLUSÃO: Somente com uma meditação profunda e constante na palavra de Deus o cristão será maduro o suficiente para escapar das dissimulações do inimigo. Portanto, fica para todos os tempos, até a volta do Senhor Jesus, a seguinte mensagem de advertência: “Estai vós apercebidos”... ou seja, “Vigiai”.

Lição 11 – Doutrinas Espíritas - I João 4.1-6
INTRODUÇÃO: Mesmo sendo uma prática milenar, o espiritismo moderno teve o seu início em Hydesville, nos Estados Unidos, com as irmãs Margaret e Kate Fox; as quais, ao presenciarem os móveis se locomoverem no interior da casa, resolveram comunicar-se com os responsáveis por aqueles fenômenos. Mais tarde essa prática veio a ser catequizada por Allan Kardec, transformando-a em religião. Embora seja múltipla as ramificações do espiritismo, analisaremos apenas as doutrinas que lhes são comum, e que podem prejudicar os menos informados.

I - VIAS DE PREVISÕES DO ESPIRITISMO
A ansiedade humana é um dos principais alvos das previsões do espiritismo, os quais, vem investindo com grande força nesse fator. Veja por exemplo algumas dessas previsões.
1 – Astrologia: Embora seja muito explorada pelo espiritismo comum, a astrologia têm conquistado espaço até mesmo entre aqueles que não creem no espiritismo, inclusive entre alguns que já confessaram a Cristo. Astrologia é a arte de adivinhar o futuro pelos astros. Segundo seus adeptos, os astros determinam o presente e o futuro de forma idêntica a todos os que nascem em uma mesma casa do zodíaco. Os que se inclinam a estas afirmações, além de estarem em desobediência diante de Deus (Dt 4.19), estão agindo como incultos, indoutos e ignorantes. Pois crer nessas previsões, é declarar que todos os que morreram no Titanic ou em outras catástrofes, tinha o mesmo signo; e ainda que tivessem, como explicar gêmeos terem destinos diferentes como é o caso de Jacó e Esaú? Todas estas coisas nada mais são que uma ilusória satisfação da ansiedade, onde em busca do que se sucederá amanhã, até mesmo alguns “crentes” têm recorrido a profetas ambulantes e até mesmo ao horóscopo para saberem se pode ou não fazer um determinado negócio, viagens e etc. Porém a Bíblia é clara quanto à condenação de tais atos. “Já estás cansada com a multidão das tuas consultas! Levantem-se, pois, agora, os que dissecam os céus e fitam os astros, os que em cada lua nova te predizem o que há de vir sobre ti. Eis que serão como restolho, o fogo os queimará...” (Is 47.13,14).
2 - Outras Vias de Previsões: Dentre outras vias de previsões, o espiritismo comum também usa a conchomancia, conhecida como a arte de prever o futuro por meio de búzios; a cristalomancia que se vale do uso de uma bola de cristal; a cartomancia que utiliza cartas de baralhos e muitos outros. Como se não bastasse, parece que alguns crentes ficaram com inveja dos espíritas e criaram mais duas vias, a promesolomancia que poderíamos chamar de “a arte de fazer previsões por meio de caixinha de promessas” e a bibliomancia, “a arte de adivinhar por meio da Bíblia”. Por outro lado, também a Bíblia não pode ser usada desta forma, pois abri-la com os olhos fechados, e em seguida pôr o dedo sobre um determinado versículo, para tê-lo como resposta a uma dúvida é expor-se a uma perigosa forma de interpretação, pois há versículos que isolados do seu contexto, correm o risco de ser mal interpretados, como é o caso de I Co 15.15, que para ser entendido é necessário lermos todo o capítulo. De uma coisa devemos ter certeza, “jamais o povo de Deus será afetado por sorte, azar, fatalidade ou destino”. No livro de Ester por exemplo, o estabelecimento da festa de Purim em comemoração ao livramento dos judeus diante da “sorte” que Hamã lançou sobre eles com “dados de Purim”, o qual após ser lançado, “destinou” o dia em que os judeus seriam destruídos (Et 3.7-13), o que de fato não ocorreu (Et 9.20-28). Portanto a solução para toda e qualquer ansiedade, encontrasse em (Mt 6.25-34; Fp 4.6,7).
II - AS SUPERSTIÇÕES DO ESPIRITISMO
Superstição é um sentimento de veneração religiosa baseada no temor e na ignorância; a qual, leva o supersticioso a crer em coisas vãs e sem fundamento. Em combate à esta heresia, analisemos algumas de suas crendices.
1 - Acreditam em Encosto: Segundo o espiritismo, encosto é um espírito que atormenta uma família de gerações em gerações, por causa de um mal cometido por um antepassado desta mesma família. Devido a isto, todo aquele que está sob esta maldição, levará
uma vida de derrotas, pois tudo que fizer, não dará certo. Segundo eles, para tirar esse encosto, a pessoa terá que passar por uma seção de descarrego, onde ela e suas propriedades terão que ser benzidas, para quebrar a maldição. Infelizmente esta heresia tem alcançado um espaço muito amplo entre os evangélicos, que após adaptada, recebeu o nome de “Maldição Hereditária”. Conforme os defensores desta doutrina, o procedimento para se livrar dessa maldição é o mesmo do espiritismo, só mudam os termos, pois ao invés de descarrego eles usam o termo: “quebra de maldição”, e ao invés de benzer eles usam a palavra “ungir”. Além de não nos dar autoridade para sairmos ungindo carro, móveis, panelas etc., a Bíblia também não nos dá o direito de propagar esta heresia, pois segundo a Palavra de Deus “os pais não pagarão pelo pecado dos filhos e nem os filhos pelo dos pais” (Dt 24.16, ver Jr 31.29,30, Ez 18.2-4)
2 - Acreditam em Amuletos: Amuletos também são conhecidos como: talismã, preves, patuás, etc. Para os espíritas todos esses acessórios são objetos ou palavras carregadas de poderes sobrenaturais, que segundo eles, servem para afastar males e atrair o bem. Os objetos geralmente são: estrelas do mar, perna de galinha preta, crânio de gato preto, orações portáteis, copo com água próximo à porta, fita amarrada no braço etc. E as palavras são: isola, vira essa boca pra lá, chispa, citações das orações portáteis etc. Infelizmente esses acessórios têm sido moldados e aceitos entre alguns crentes que não conhecem a Bíblia. Devido a isto o que mais se ouve é: “óleo de Israel, terra de Monte Sinai, tá amarrado etc.”. Essas coisas nada mais são que meros comércios que uma vez combatidos, deixam os seus protetores totalmente agitados (At 19.23-27). O que essas pessoas precisam observar, é que elas estão mudando a verdade de Deus em mentira, fazendo com que as pessoas creiam na natureza (criatura), em lugar do Criador (Rm 1.25), coisas essas que Deus sempre repreende (Is 44.18-20). Não precisamos destas coisas, pois o Senhor têm cuidado de nós (I Pe 5.7). Também há crentes que parecem pensar que há passagens bíblicas mais poderosas que outras, devido a isto, alguns deixam a Bíblia aberta de preferência no Salmo 91, em alguma localidade da casa, para afastar o mau e atrair o bem. Se o Salmo 91 tivesse mais poder que as outras passagens, ao invés de citar Dt 6.13-16; 8.3 e 10.20, Cristo teria citado somente o Salmo 91 contra o Diabo (Mt 4.1-10). Portanto todo aquele que for sábio, terá certeza de uma coisa: “não é o Salmo que nos livra do mal e sim o Deus que inspirou o Salmo”.
III - OS CONCEITOS DO ESPIRITISMO
Embora o espiritismo use o nome de Cristo para atrair os que não conhecem o verdadeiro Cristo e para ser conhecido como uma das ramificações do cristianismo. Veremos que os conceitos que eles tem sobre os responsáveis pelo crescimento do cristianismo, é completamente diferente ao que se prega no meio cristão.
1 - Sobre a Trindade: Embora não encontremos a palavra trindade na Bíblia, há inúmeras passagens que indicam a existência de um Deus Trino (Jo 1.18; 10.30; At 5.3,4), e mesmo os espíritas não crendo assim, os três são um e testifica no céu e na terra (I Jo 5.7,8).
a) Deus: Não há um consentimento unânime sobre Deus entre os espíritas. Tanto é que em uma mesma obra, o autor se contradiz. Alan Kardec por exemplo, declara que Deus é imaterial (O Livro dos Médiuns, cap. I, 13), mas em definindo a alma, declara que o imaterial é o nada. Nas declarações contraditórias de seus autores, conclui-se sempre a existência de um Deus impessoal.
REFUTAÇÃO: Segundo as Escrituras, Deus é um ser pessoal, pois Ele fala (Hb 1.1,2); tem sentimentos (Sl 103.8,13); tem vontade própria (Sl 115.3) etc. Ainda em definindo a Deus, os espíritas declaram que Deus está em um ponto espiritual bem distante do homem. Esta declaração também é refutável perante à Bíblia, pois além de estar próximo, o desejo de Deus é habitar em cada ser humano (Is 55.6-7; 59.1-2; Jo 14.6-11, 23; Ap 3.20). Um outro ensinamento espírita que algumas igrejas têm copiado, é o de fazer com que os fiéis tenham medo de Deus. Os que mais agem assim, são os espíritas de mesa preta. Segundo eles após compromissados com os orixás, o devoto terá que submeter-se às suas ordens nada agradáveis, caso contrário, viverão em constante medo de suas represálias e punições. Com aqueles que se entregam ao Deus verdadeiro o tratamento é completamente diferente (Is 55.7; Mt 11.28-30; II Tm 1.7). E ainda diferente dos orixás, que abandonam os seus fiéis seguidores na hora da morte, com o “Deus verdadeiro a promessa é exatamente contrária” (Sl 23.4; Mt 28.20; Hb 13.5).
b) Cristo: Segundo os espíritas, os milagres realizados por Cristo, não são provas de sua divindade (Obras Póstumas, pág. 1.172) e que a citação de Jo 1.1, é apenas uma opinião pessoal do Apóstolo João (Obras Póstumas, pág. 1.182). Já o espírita Roustaeng, afirma que a presença de Cristo no mundo, foi uma aparição espírita (concluindo com isto, que Cristo não veio em carne).
REFUTAÇÃO: Analisemos o que a Bíblia diz em relação a estas afirmações:
1o) A Bíblia apresenta Cristo como Deus e aponta os milagres como prova de disso (Jo 1.18; 3.16; 5.18; 10.30-38; 20.26-29).
2o) Cristo se identifica com termos inerentes a Deus (Ex 3.14 – Jo 8.58), (Gn 24.26,27 – Mt 14.33; 15.25; 28.9), (Is 40.1,2; 55.7; Jr 31.34 – Mc 2.5-7).
3o) Não se pode afirmar que Jo 1.1 é uma opinião pessoal de João, pois os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo II Pe 1.21.
4o) Todo aquele que não confessa que Jesus Cristo veio em carne, não é procedente de Deus (I Jo 4.1-3). Ainda em relação a Cristo, os espíritas negam o poder purificador do seu sangue (À Margem do Espiritismo, pág. 147) o que também é refutável perante à Bíblia (Is 53.4-8; I Pe 1.18,19; I Jo 1.7).
c) Espírito Santo: Conforme o espiritismo, o Espírito Santo não é Deus e nem uma pessoa, mais um sistema religioso, pois conforme Allan Kardec, o espiritismo é o consolador prometido por Cristo (A Gênese, 19a. edição, pág. 26). Se o reinicio do espiritismo começou em Hydesville, Estados Unidos, por volta do ano 1848 com as irmãs Fox e foi codificado por Allan Kardec no ano de 1857, é inconcebível a ideia de que ele seja o consolador. Pois conforme a promessa, os discípulos seriam batizados em “Jerusalém” (At 1.4,5; Lc 24.49; At 2.1-4). Com isto fica provado que o Espírito Santo não é um sistema religioso, porquanto, ao contrário do que eles ensinam, o Espírito Santo é uma pessoa, pois conforme a Bíblia, Ele pensa (Rm 8.27); tem sentimentos (Is 63.10); tem vontade própria (At 16.6); convence (Jo 16.7-9) e é o próprio Deus ( At 5.3,4 ). Para finalizar, a promessa não aponta para ensinamentos de espíritos (plural) como afirma Allan Kardec, (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. I, 6), e sim do Espírito Santo (singular) “Jo 14.26”.
2) Sobre a Bíblia: O Espírita Carlos Imbassahy, declara que não se baseia na Bíblia por não a conhecer muito bem e por haver misturas de ensinamentos sábios com absurdos (O Espiritismo Analisado). Ainda em negando a autoridade da Bíblia, o livro “À Margem do Espiritismo, pg. 214” declara: “Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. Após estas afirmações, não é de se espantar com a declaração do reformador, Órgão Oficial da Federação Espírita Brasileira que diz: “Mais de 90% do texto bíblico é sem valor algum (Reformador, Janeiro de 1953, pg. 23). Todas essas afirmações só têm uma finalidade, impedir que as pessoas conheçam a Bíblia, pois esta foi e ainda é a vontade do diabo. Mas de uma coisa os espíritas têm razão, eles realmente não conhecem a Bíblia, pois se a conhecessem, veriam que Ela é a Palavra de Deus (II Sm 22.31; Sl 12.6; Jr 1.2); foi escrita sob Inspiração Divina (II Pe 1.20,21); é digna de confiança (Sl 111.7), é pura (Sl 19.8); espiritual (Rm 7.14); santa (Rm 7.12); ilimitada (Sl 119.96); perfeita (Sl 19.7; Rm 12.1) e verdadeira (Sl 119.142). Portanto tentar impedir que as pessoas estudem a Bíblia, como é costume até mesmo de alguns crentes, alegando que basta crer em Deus; é expor as pessoas ao perigo e ir contra a Palavra de Deus (Mt 22.29; Ef 6.10-17), pois como crerão, se não a conhecerem? (Rm 10.14).
IV - AS BASES DO ESPIRITISMO
Neste item, estaremos comentando sobre o tripé de base do espiritismo; o qual, se for removido, desmorona todo o seu império.
1) Caridade Como Meio de Salvação: Segundo Allan Kardec, “fora da caridade não há salvação” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XV, 10). Esta filosofia faz com que seus adeptos exerçam a caridade não por amor, mas para alcançar méritos para a salvação. Esta filosofia não passa de uma heresia maquiada, pois segundo a Bíblia, a salvação vem pela fé em Cristo como Senhor e Salvador (Jo 3.16,18; 6.47; At 16.31), fé esta que os espiritas não confessam. Como era de se esperar, assim como os espiritas, há um bom número de crentes que estão exercendo funções na igreja não por amor, mas por medo de Cristo voltar e os encontrar parados; pois segundo eles, se isto ocorrer, não serão levados. Há até mesmo aqueles que se vangloriam por estarem trabalhando na obra e que pensam ser melhores por causa disto. Em nenhum momento a Bíblia apresenta as obras como via de salvação e sim como uma consequência de fé (Tg 2.17,18), pois para se chegar à Deus, só há um caminho (Jo 14.6). “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9).
2) Consulta aos Mortos: Esta heresia é composta de duas iscas, a de característica misteriosa e sentimental. Veja por exemplo, o que afirma Allan Kardec: “ os espíritos podem comunicar-se espontaneamente ou vir atendendo a nosso apelo, isto é, por evocação...” (O Livro dos Médiuns, cap. XXV, 269). Embora os espíritas se utilizem da história de Saul e a médium de En-Dor para dar crédito à esta heresia ( Sm 28.7-19 ); à luz de seu contexto, esta é uma das passagens que mais os condenam. Primeiro porque as palavras da médium e do suposto Samuel (13-15a) são extremamente contraditórias com ( Tg 1.7 ). Segundo, nem Saul e nem os seus filhos caíram nas mãos do filisteus ( I Sm 28.19 – I Sm 31.4; II Sm 2.8-10; 21.8,9 ). Terceiro, triste foi a consequência desse ato ( I Cr 10.13 ); pois Deus não voltaria atrás com a sua Palavra ( Lv 19.31; Dt 18.10-14; Is 8.19,20 ). Em relação ao se proibir consultar os mortos, veja o que afirma os espíritas: “Se Moisés proibiu evocar os espíritos dos mortos, é uma prova de que eles podem vir; do contrario essa interdição seria inútil (O que é o Espiritismo 22 edição, pg. 140 ). Essa declaração também é uma farsa, pois não há intervenção dos mortos com o que se passa na terra (Ec 9.5,6; Sl 88.10-12; Is 38. 18,19; Jó 7.9,10). Também não há contradição aqui com a ressurreição dos mortos ( Dn 12.2 ), pois o que afirma, é que tudo o que o homem poderia fazer por si e por seu semelhante, foram neutralizados com a morte ( Lc 16.19-31 ). Se alguém ainda tem duvidas Quanto a quem seja os espíritos de luz que se manifestam no espiritismo, que leiam ( II Co 11.14 ).
3) Reencarnação: segundo os espíritas, reencarnação é a pluralidade da existência, onde ao reencarnar por diversas vezes, o indivíduo estará passando por um processo continuo até alcançar a meta final (que é a perfeição) por esforços próprios; que devido a isto, o corpo reencarnado trará consequências da vida passada. Para defender essa doutrina, eles se baseiam em Mt 11.14, afirmando que João batista era Elias reencarnado e em Jo 3.3-5 para dizer que Cristo defendeu a reencarnação, ao falar do novo nascimento. Em primeiro lugar, João Batista não era Elias reencarnado, mas vivia no espírito e virtude de Elias (Lc 1.17). E conforme os espíritas, para reencarnar, é preciso morrer primeiro, o que não ocorreu com Elias (II Re 2.11). Se João Batista e Elias fossem o mesmo, João não teria negado isto (Jo 1.21). Em segundo lugar, o termo nascer de novo (Jo 3.3-5), não equivale ao nascer da carne, mas de Deus, que significa, ser regenerado (II Co 5.17; Tg 1.18; I Pe 1.23). Também é refutável a ideia de trazermos consequências de vidas passadas, como processo de perfeição (Jo 9.1-3). Pois a purificação só alcançaremos em Cristo (Mt 20.28; 26.26-28; I Jo 1.7). Portanto, para os que já morreram, não haverá reencarnação, e sim ressurreição, o que é completamente diferente (Jo 5.28,29). “...aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9.27).

CONCLUSÃO: A igreja não precisa ficar moldando heresias, para atrair multidões, pois a infinita Palavra de Deus é o suficiente. Portanto, que cada crente possa fazer uma reciclagem de sua vida e ter a coragem de rejeitar aquilo que não condiz com a Palavra de Deus (At 17.11).
Lição 12 – Doutrinas das Testemunhas de Jeová - João 1.1-14
INTRODUÇÃO: Com o objetivo de responder alguns argumentos das Testemunhas de Jeová, concernentes a algumas doutrinas cristãs é que escrevemos esta lição. O leitor há de convir que é simplesmente impossível responder nas poucas linhas que dispomos, todas as objeções heréticas feitas pelas testemunhas de Jeová quanto a nossa fé. Entretanto iremos discorrer através desta lição àquelas que consideramos mais importantes, provando à luz das Escrituras Sagradas que a fé cristã não é fundamentada em doutrinas criadas por homens, e sim em doutrinas que têm respaldo Bíblico.
I – ENSINOS HERÉTICOS A RESPEITO DE JESUS CRISTO
Todos os atributos inerentes a Deus Pai está diretamente relacionado e se harmoniza com Cristo, provando sua deidade, todavia os testemunhas de Jeová, hereticamente, dizem não ser Jesus Deus e muito menos Criador. Entre outras, iremos refutar estas duas afirmativas dos TJs de acordo com a palavra de Deus.
a) Eles negam a divindade de Jesus Cristo: Para tentar provar que Jesus não é Deus os testemunhas de Jeová forjam as escrituras, e até mesmo falsificam traduções e interpolam textos de obras alheias, não deveriam fazê-lo, pois eles adoraram a Cristo como Deus de 1879 até 1954, quando saiu a proibição na revista The Watchtower, de 1º de Janeiro de 1954, Pg.31, usando as seguintes palavras “Nenhuma adoração deve ser dada a Jesus Cristo”. Esta adoração foi ainda ensinada na primeira edição de “Certificai-vos de Todas as Coisas...” (edição de 1960, Pg. 104) e eliminada nas edições posteriores.
Refutação: Como a Bíblia ensina que devemos adorar somente a Deus (Ap 19:10; 22:8-9;) logo eles adoravam a Jesus como Deus. Entretanto hoje, tentam de todas as formas ludibriar as pessoas com textos que adulteram das escrituras sagradas, com o objetivo de satisfazerem a suas doutrinas humanas, porém o testemunho geral das Escrituras é que Cristo é Deus (Jo 1:1;10:30,33,38; 14:9,11; 20:28;Rm 9:5; Cl 1:15, 2:9; Fp 2:6, Hb 1:3; 2Co 5:19;1 Pe 1:2;1 Jo 5:2; Is 9:6) etc.
b) Eles negam a eternidade de Jesus Cristo: Baseados em Cl. 1:15, os TJs alegam que Jesus foi Criado, pelo fato do apóstolo Paulo tê-lo chamado de Primogênito de toda a Criação.
Refutação: No entanto, eles ignoram o contexto próximo a este versículo, mais exatamente os versículos 16 e 17, onde Paulo diz ser Jesus antes de todas as coisas, Como podia Jesus ser antes de todas as coisas se ele fosse umas das coisas criadas? A palavra usada por Paulo para primogênito vem do grego prototokos e não primo criado que seria protoctisis, tendo como o significado supremacia, primazia ou preeminência. Na Bíblia vários personagens foram chamados de primogênitos sem de fato ser. Como foi o caso de Manasses em Gn 41:50-51, Efraim em Jr 31:9 e até mesmo Davi o filho mais novo de Jessé em Sl 89:27. Se a palavra tivesse o sentido apenas de primo criado, isto introduziria uma contradição em todo o contexto, entretanto a palavra para todos estes casos tem o sentido de preeminência, foi neste sentido que o apóstolo se referiu a Jesus , como sendo a primazia, supremacia e preeminência. Muitas outras afirmações feitas na Bíblia, demonstra que Jesus Cristo não foi criado mas é autor da criação, e eterno. (Jo:1:18, 6:57;8:19,58; 10:30,38; 14:7,9,10,20; 16:28; 17:21; Hb:1:2,10; Ap:3:14).

II – ENSINOS HERÉTICOS A RESPEITO DA TRINDADE
Todos os argumentos apresentados pelos TJs, para provar a inexistência da trindade são muito pobres, entre eles aquele velho argumento que a palavra trindade não aparece na Bíblia.
Refutação: Nisto nós concordamos a palavra não aparece, mas a trindade sim. Na criação do homem (Gn 1:26), na confusão das línguas em Babel (Gn 11:7), na visão e chamada de Isaías ( Is:6:8) e em várias outras situações. Leia (Gn 3:22; Mt 3:16,17; Mt 28:19; 1 Co 12:4- 6; 2Co 13:13;). Destacaremos mais dois argumentos fúteis dos TJs, com refutação bíblica.
a) Eles dizem que a doutrina da Trindade é confusa e incompreensível, por isso não é verdadeira.
Refutação: Só porque a capacidade intelectual de alguém o impede de compreender algo, não pode ser taxado de falso. Deus não teve princípio e nem fim e nisto todos concordam, apesar da dificuldade de compreensão. Nossa mente não entende, mas sabemos que Deus é verdadeiro. Destarte, nada justifica rejeitar a doutrina da trindade, embora não possamos compreendê-la plenamente. Esta doutrina pode ser confusa para alguns, porém não é contraditória, ao contrário ela é harmoniosa com os ensinos bíblicos sobre Deus. Existem várias doutrinas na Bíblia difíceis de serem entendidas, todavia não as rejeitamos. Por exemplo: O nascimento virginal de Jesus, a ressurreição de Jesus de entre os mortos, e etc. A mente e a capacidade humana são limitadas, porém um dia compreenderemos a natureza de Deus e muitos outros ensinos, na sua plenitude. (1 Co 13:12; 15:51).
b) Eles dizem ser inadmissível a doutrina da Trindade, pois a Bíblia declara a existência de um só Deus. Argumentam também que como pode o Pai, o Filho e o Espirito Santo serem 3 pessoas, e ao mesmo tempo um só Deus? dizem 1+1+1=3 e não igual a l.
Refutação: Embora se possa dizer que 1+1+1 é igual a 3 e não igual a 1, pode-se dizer aritmeticamente que 1x1x1 é igual a l, e não igual a 3. Logo, não há nada de incoerente na doutrina da Trindade. Nós não cremos em três deuses, mais em um só Deus conforme a bíblia nos ensina em (Dt 6:4; Is 43:10; 45:5-6), Entretanto este único Deus subsiste eternamente em 3 pessoas: O Pai, o Filho e o Espirito Santo. O Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espirito Santo é Deus, no entanto não são três deuses, mais uma pluralidade de pessoas constituindo um único Deus, provado através da Bíblia conforme (Gn 1:26; 3:22; 19:24; Is 6:1-8; Jo 12:37-41; At 28:25)
III – ENSINOS HERÉTICOS A RESPEITO DO ESPÍRITO SANTO
Descrendo na personalidade do Espirito Santo e na sua Deidade, eles o chamam de força ativa de Deus, e lançam alguns argumentos para satisfazer as suas afirmações, porém fáceis de serem refutadas pois a Bíblia tem centenas de passagens mostrando a pessoa do Espirito Santo como Deus, Vejamos:
a) Eles dizem que o Espírito Santo não é uma pessoa.
Refutação: Se o Espirito Santo, fosse apenas uma força como os TJs, afirmam, ele não teria o mesmo tratamento Bíblico que é dado ao Pai, e a Jesus, no entanto a palavra de Deus ao se referir ao Espirito Santo usa o mesmo tratamento dado a Eles, e também os atributos inerentes ao Pai e ao Filho se harmoniza satisfatoriamente na pessoa do Espírito Santo, vejamos alguns exemplos: Em João 14:13 diz que ele conhece o futuro, em Atos 5:3,4 diz que não pode-se tentar mentir a Ele, também em Atos 13:2 Ele falou a Paulo e Barnabé, em Efésios 4:30 diz que Ele pode ser entristecido, em Marcos 3:29 diz que Ele pode ser blasfemado, em 1Corintios 2:11 diz que Ele conhece a mente de Deus. Todos estes atributos aqui mencionados são próprios de uma Pessoa Divina e não de uma força ativa.

CONCLUSÃO: Amados irmãos o propósito desta lição, foi o de orientar contra os ataques heréticos das Testemunhas de Jeová, que diariamente batem às portas das pessoas procurando a quem possa enganar. Nosso desejo sincero é que todos estudem mais a Bíblia para estarem prontos para se defenderem das heresias, propostas não só pelos TJs, mas também por todas as seitas, as quais estamos estudando neste trimestre.
Lição 13 – Doutrinas dos Mórmons e Adventistas - Gálatas 2.14-21
INTRODUÇÃO (MÓRMONS): Uma seita é identificada por aquilo que acredita e prega. Em geral é formada por um ou mais indivíduos que abandonam a verdade, que é a palavra de Deus, e começam a divulgar suas próprias ideias em matéria de religião. Veremos a seguir algumas doutrinas desta seita bem como a sua origem:

I – ORÍGEM
O mornonismo teve origem com a pessoa de Joseph Smith Júnior, nascido no ano de 1805 no estado de Vesmont, Estados Unidos. Joseph Smith se dizia indeciso sobre qual igreja deveria frequentar, por isso pediu a Deus que lhe mostrasse qual seria a igreja ideal para ele se congregar. Segundo seus biógrafos, Deus e Jesus apareceram-lhe em uma visão e disseram-lhe que não devia pertencer a nenhuma igreja pois todas, de acordo com a visão de Joseph Smith, estavam erradas, que haviam se desviado e que em breve lhe seria revelado um novo evangelho. De acordo com Joseph Smith este novo evangelho lhe foi revelado em uma segunda visão, quando um anjo chamado Moroni, supostamente filho de Mórmon, líder de um povo que havia vivido na América, lhe indicou o lugar onde estariam enterradas umas placas de ouro que continham o suposto evangelho. Então lhe teriam entregue duas lentes (urim e tumim) que seriam usadas para decifrar e traduzir o livro que hoje é chamado “O Livro de Mórmon”. Veja Gálatas 1.8.

II – PRINCIPAIS DOUTRINAS E SUA REFUTAÇÃO BÍBLICA
Todas as seitas têm as suas heresias, ideias que são totalmente contrárias à Bíblia. Estudaremos algumas destas principais, entre muitas heresias do mormonismo:
1. Deus: A doutrina mórmon é politeísta e ensina que o universo é habitado por diversos deuses que geram filhos espirituais. Na revista discurso VI pág. 50 e 51 eles blasfemam dizendo que Deus era casado e que Eva era uma de suas esposas, que Deus é Miguel, o arcanjo. Ainda creem que Deus é um homem glorificado e perfeito de carne e osso.

REFUTAÇÃO: Deus é uma Pessoa Divina. É o criador (Gn 1.26) Deus não é homem é Espírito Eterno (Nm 23.19; Jo 4.24; Sl 102.26-27), é Todo Poderoso e nunca foi formado. Nunca houve outro antes dele e depois dele nenhum haverá (Is 43.10). Em Isaías 44.6, Deus declara: “Eu Sou o Primeiro e o último, além de mim não há Deus.
2. Jesus Cristo: “Ele não foi gerado pelo o Espírito Santo...” (Revista de discurso 1- 50) Jesus foi polígamo, Marta e Maria irmãs de Lázaro eram suas esposas e Maria Madalena era outra. Dizem também que a festa nupcial de Caná da Galileia onde Jesus transformou água em vinho, foi a ocasião de seus casamentos” (Brigham Young, Wife, nº 19, 384)
REFUTAÇÃO: Jesus foi gerado por obra e graça do Espírito Santo (Mt 1.18-20). Dizer que Jesus era casado, além de demonstrar profunda ignorância (Jo 2.2) é uma blasfêmia e grande desrespeito ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Filho de Deus (Lc 1.35).
3. A Bíblia: A Bíblia foi escrita por homens de Deus, mas os “santos dos últimos dias” afirmam que se introduziram muitos erros nesta obra sagrada, devido a forma como chegou a nós. Além do mais, consideram-na incompleta como guia, suplementando-a com outros livros que constituem as obras padrão da igreja. São conhecidos como Livro de mórmon, Doutrinas e Pactos e Pérolas de Grande Valor (Quem são os mórmons, pág. 11). Eles consideram o livro de mórmon mais sagrado que a própria Bíblia.
REFUTAÇÃO: Podemos comprovar com apoio das mais recentes descobertas arqueológicas, que a Bíblia é um livro inalterado. Podemos verificar em diversas bibliotecas e museus espalhados pelo mundo, onde são guardados milhares de manuscritos da Bíblia, que ela não sofreu qualquer adulteração. A veracidade das escrituras comprova-se por suas evidências internas e externas e pela arqueologia. Além disso a Bíblia ainda fala por si mesma, sendo: O livro dos séculos ( Sl 119.89; I Pe 1.25); Divinamente inspirada ( IITm 3.16; II Pe 1.21); Poderosa em sua influência ( Rm 1.16; Ef 6.17; Hb 4.12); Digna de confiança (Mt 5.18; Lc 21.33); Verdadeira ( Sl 119.142); Pura ( Sl 119.8); Perfeita (Sl 19.7; Rm 12.2); Santa Justa e Boa (Rm 7.12)

III - (ADVENTISMO)
A observância da lei, a guarda do sábado, o espírito de profecia, o sacrifício universal, o sono da alma e salvação são pontos principais observados aqui, e que devem ser analisados à luz das Escrituras Sagradas.

IV - ORIGEM
Guilherme ou Willian Miller Pastor batista, nascido em 1782, em Pittsfield, Estados Unidos. foi quem fundou a Igreja Adventista do 7º Dia, em 1818, usando as 2.300 tardes e noites do Capítulo de Dn.8:14, usando um ano para cada dia. Fazendo previsões quanto à segunda vinda de Jesus, sendo que em cada previsão uma decepção. Após 3 fracassos, Miller arrepende-se e abandona a igreja fundada, retornando assim, ao ponto de origem. Miller faleceu em 1844, mas o mal já estava feito, surgindo assim, após ele grupos distintos:
a) Hiron Edson – O amigo de Miller, defendendo-o, dizendo que o erro não foi em relação à Sua vinda, nem à data, mas o local (Santuário Celestial, não terreno, o qual não faz purificação), Miller rejeita.
b) Joseph Bates – Reverencia o sábado, abominando o domingo;
c) Hellen Gold White - Dava ênfase aos dons espirituais, principalmente ao de profecia, pois Hellen, mais tarde Sra. White, sua profeta, vê o sábado destacando-se na arca com uma auréola de luz.

V – DOUTRINAS DIVERGENTES E SUA REFUTAÇÃO BÍBLICA
1. O Sábado. Para os Adventistas do Sétimo Dia, “santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna”. (Testemunhos Seletos vol. III, pág. 22, Edição, 1956). É o dia de repouso ou selo de Deus.

REFUTAÇÃO: - A Lei foi dada para o povo de Israel e não para o gentios (Atos 15.5-11). O sábado está contido na Lei (Êx 20.8; 31.16);
- Quem está debaixo da LEI DE MOISÉS está debaixo de MALDIÇÃO (Gl 3.10; 5.4);
- Nós os crentes em Cristo, já morremos para a lei de Moisés (isto inclui o sábado). Tentar guardar o sábado é tentar guardar a lei, o que constitui em adultério espiritual (Rm 7.1-6);
- O sábado como dia de descanso é apenas SOMBRA do verdadeiro dia de descanso que Deus preparou para os crentes na eternidade (Cl 2.16,17);
- O grande mandamento do Senhor para nós não é para guardarmos o sábado e sim para que amemo-nos uns aos outros. (Jo 15.10-12; I Jo);
- O dia do Senhor não é o sétimo dia (sábado) e sim, o primeiro (domingo, no nosso calendário), foi nesse dia que Cristo ressuscitou (Lc 24.1-6; Ap 1.10);
- Irmãos, ninguém pode nos condenar por causa do sábado (Rm 14.5; Cl 2.16). A Palavra de Deus nos exorta a evitarmos tais pessoas e tais assuntos que não levam a nada. (Tt 3.9-11); (At 20.28-30).
2. Estado da alma pós morte. A alma permanece em estado de silêncio, inatividade, inconsciência.
REFUTAÇÃO: Lázaro e o rico, não estavam inconscientes. O rico vê Lázaro, pede misericórdia, teve sede, é atormentado, roga em favor de seus irmãos, lembra deles, roga pelos entes queridos. (Lc.16:22-30).
3. O destino final dos ímpios e satanás. Os pecadores serão exterminados, haverá novo universo limpo. Não haverá aniquilamento.

REFUTAÇÃO: Os justos ressuscitarão para vida e gozo e os ímpios para vergonha e horror. Dn.12:2 e Mt.25:46. Satanás, o Anticristo, o falso profeta serão atormentados no lago de fogo pelos séculos dos séculos. Ap.20:10.
4. Doutrina da expiação. Em 1844, Cristo iniciou a purificação no Santuário Celestial, o céu é réplica do templo terreno (Lugar Santo e o Santos dos Santos). No lugar santo Cristo intercedeu do ano 33 ao 1844, em prol dos pecadores, pois seus pecados estavam ainda registrados no livro. A expiação permaneceu inacabada, até a remoção de pecados do santuário no céu, a expiação não foi realizada na cruz.

REFUTAÇÃO: Tamanha incoerência, pois a obra de Cristo é perfeita, (Hb. 6.19,20; 7.27; 9.23-26; 10.12,14). A salvação do crente é perfeita e imediata, (Jo.5:24; 8:36; Rm.8:1; I Jo.1:7).
CONCLUSÃO: É necessário que busquemos conhecimento na Bíblia Sagrada, só assim evitaremos cair no erro de se deixar enredar por outro Evangelho (Gl 1.6); (Mt 22.29). Devemos ser como os bereanos (At 17.11), e então nos apresentar a Deus aprovados. (II Tm 2.15). A Lei não conseguiu justificar ninguém que foi alvo de transgressões, mas conseguiu em sua finalidade mostrar ao homem que ele é pecador afim de que procurasse em Cristo refúgio para salvação.

Um comentário:

  1. O Movimento Carismático, a meu ver descaracteriza a Religião Católica.
    Esta história do padre enrolar a língua e dizer que está a falar a lingua dos anjos, não creio.
    Fui três vêzes a chamada missa de cura, com a finalidade de conhecer, pois aprendi, que jamais devo falar o que não conheço.
    Então o que ví na missa de cura não gostei, está história de repouso no espiríto, não fez a minha cabeça e tem mais, por que a igreja católica combate tanto as religiões afro brasileiras, se é a mais parecida, os rituais são os mesmos.
    Infelizmente, existem muitas religiões e seitas e muito pouco religiosidade.
    Tenho saudade de quando a igreja católica, rejava o pai nosso com verdade, hoje segundo o Frei Leonardo Boff, falam pai, pai é alegria, mas se esquecem do pão nosso de cada dia.
    A maioria dos carismáticos, só pensam na salvação de sua alma. Onde esta o amor ao próximo?
    Acredito muito em Deus, no momento mais ao jeito indígena, com muito respeito para com a natureza e ao Grande Espírito.
    Se sinto vontade ainda entro em uma igreja, procuro respeitar as pessoas e espero que elas me respeitem também.
    Muitas religiões, podem nos atrasar a vida.

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