quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Rev. Caio Fábio Ainda Fala - 24


QUEM É O VENCEDOR DE DEUS?‏

Na realidade o “vencedor” do Livro do Apocalipse é um grande derrotado histórico.
Sim, pois escolher buscar ser vencedor segundo Deus é assumir que se será um perdedor aos olhos dos homens.
Depois que Jesus disse que “o que é elevado entre os homens é abominação aos olhos de Deus”, e, sobretudo, depois que Ele disse aos discípulos que desejavam ter “o poder dos governadores” que entre eles [nós] “não é [seria] assim” — estabeleceu-se o paradigma.
Além disso, Ele também deixou claro que o caminho do vencedor era na direção da Cruz.
Portanto, não dá para ser um grande campeão dos homens e, ao mesmo tempo, ser um vencedor de Deus!
Esta é a radicalidade da escolha que se faz no Evangelho.
Quem deseja louvor de todos, aplausos sempre, amigos a qualquer preço, poder sob nobres pretextos [ou nem tanto], e diz orgulhoso “que não leva desaforo para casa”, esse jamais será discípulo de Jesus.
Quem tem orgulho de qualquer coisa também não pode ser discípulo de Jesus!
O discípulo é um ser morto para o mundo e vivo para Deus, e, no mundo, deseja se doar apenas àquilo que expresse o amor de Deus.
A alegria do vencedor segundo Deus não está no mundo, mas no que na pessoa se construa, e também que o fruto de sua vida seja sempre o mesmo: bom e cheio de vida.
O vencedor de Deus persevera no bem custe o que custar!
O vencedor de Deus é aquele que se impressionou tanto com a glória de Deus que já não está sujeito aos encantos do que seja apenas passageiro..., mas que cobra um preço alto pela prova, pela dentada...; por vezes preço eterno.
O vencedor de Deus somente se paga com alegrias eternas, ainda aqui no tempo/espaço.
O vencedor segundo Deus é aquele que prefere a alegria dos anjos aos aplausos humanos.
Assim é o caminho do vencedor de Deus, e que nunca será o campeão do mundo!

Nele, que venceu dizendo-nos: “Segue-me”,

Caio
13 de julho de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
www.caiofabio.com
www.vemevetv.com.br
USE SUA PRÓPRIA VONTADE…‏
De: leitura@caiofabio.com (leitura@caiofabio.com)
Enviada: segunda-feira, 27 de julho de 2009 11:51:59
Para: profgonzaga@hotmail.com (profgonzaga@hotmail.com)

O ensino acerca de Deus como milagreiro e do encontro com Deus como emoção e pirotecnia, tem feito com que quase ninguém mais ache que a sua própria vontade, sua volição, sua decisão, seu querer contra o desejo — tenha o poder de fazer o que Deus manda que seja feito por nós, para o nosso bem, com ou sem emoção.
Assim as pessoas ficam a vida toda pedindo que Deus mostre e faça a Sua vontade em suas vidas!...
Sim, espera-se que Ele mostre Sua vontade [a qual já está revelada; e, por isto, não se precisa perguntar qual seja, e sim apenas realizá-la como bem para nós]; e, também que nos dê um poder sobrenatural [e que nem mesmo seja nosso ou requeira nós participação] — do contrário nenhum de nós se dispõe a levantar, tomar o leito e andar...
Se fosse com os aleijados de hoje Jesus teria que levantar o individuo e forçá-lo a caminhar; pois, sem uma mão de Deus não adianta o mandamento de Deus!
Entretanto, há um poder de vontade no homem que precisa ser exercido até ao seu limite, a fim de que o poder de Deus se manifeste em nós — isto quando nosso poder de vontade e prática se direcionam para a realização da vontade já revelada de Deus como mandamento.
Deus opera em nós o querer e o realizar segundo a sua vontade que opera em nós. Mas é em nós que o poder opera. Portanto, é de nós que deve proceder o exercício de tal vontade de Deus.
Sim, tal poder opera em nós como vontade de Deus engendrada em nós.
Todavia, a vontade de Deus não tem que ser emocionante para ser obedecida.
A emoção de Abraão levando Isaque para o Moriá não era romântica em nada...
Jesus disse:
“Se sabeis estas cosias..., bem-aventurados sois se as praticardes”.
Não se vê Jesus carregando pessoas. Vê-se Jesus curando pessoas e pondo-as para andar.
Mas tem gente que não quer ser curada; e se Jesus lhes disser que estão curadas, e que, portanto, andem, ainda assim dirão: “Senhor, me leva no colo; pois eu não consigo”.
Deus nos deu vontade.
Deus nos deu poder.
Deus nos assiste com o poder da fé.
Mas o homem tem que andar... Tem que se levantar... Tem que querer ser curado para usufruir o poder de Deus como cura.
O ensino do Evangelho impõe que o homem use todos os seus recursos na decisão de fazer a vontade revelada de Deus; seja ela qual for... E se algo me for maior, então, devo saber que terei sempre o poder me transcende, mas, para isto, devo antes ter me posto a caminho, com as forças que me facultarem o ato consciente de obedecer.
Pense nisso!

Nele,


Caio
26 de julho de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
www.caiofabio.com
www.vemevetv.com.br

Um comentário:

  1. É... Caio! É importante frisar: "Em Cristo somos mais que vendores" - São Paulo.

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