sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

(P. 02) Sonhos – Autor – Cornélio Gonzaga


Fora em 2003 que comecei a rabiscar alguns poemas e poesias. Naquela época eu estava vivendo uma das piores crises de minha existencial.Foi nesse interim que comecei à escrever. Foi uma forma de jogar para fora os meus sentimentos e minhas emoções. Mas graças a Deus tudo foi restaurado. Esta poesia - Sonhos, foi a segunda de uma série. Continuo escrevendo, hoje, com uma outra conotação diferente.

SONHO

Sonhar – Sonhar sonhos,
Dormindo, acordado, sonhando.
Esta é a vida de sonhos.
Sonhos que se sonham!
Mas não se concretizam.
Sonhar por sonhar, e só?
Do que vale a pena só sonhar?
Se tudo caminha para o pó?
É como a andorinha que só vive a voar.

Sonhar esses sonhos é pura ilusão.
De lutas, de um desvairado coração.
Coração que apenas sofre,
Sofre, porque é feito de algo tão pobre,
O pó que volta ao pó.
Porque é pó.
O amanhã é bem mais difícil.
Porque tudo que é efêmero e fútil.
E assim vai, toda nossa existência que parece inútil.

Lutar, viver, empreender e envolver.
Não representa mais o reviver.
Sim, porque a vida tem suas pretensões:
Ilusões e desilusões.
Por que sempre desabrocha dos dolorosos corações.
Corações que já não suportam e alguns se desvairem,
A dor, a angústia e a vida apática.
É como a névoa que vem e logo se vai,
Por que é frágil demais e logo cai.

Andar, viver, assim é amável?
Ou, seria melhor o inexistir?
Pois o lidar é o torna-se como o fel.
Que amarga, amarga, e não há doçura.
Que bom se fosse doçura!
A vida seria mais bela.
Porém, pode ser que um dia mude.
Pois, afinal é melhor esperar do que desesperar.

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